Usina de Letras
Usina de Letras
154 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62210 )

Cartas ( 21334)

Contos (13260)

Cordel (10450)

Cronicas (22535)

Discursos (3238)

Ensaios - (10356)

Erótico (13568)

Frases (50604)

Humor (20029)

Infantil (5429)

Infanto Juvenil (4764)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140797)

Redação (3303)

Roteiro de Filme ou Novela (1062)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1960)

Textos Religiosos/Sermões (6185)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->Cão que Razão? -- 03/12/2008 - 20:47 (Alexandre Pereira) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
CÃO QUE RAZÃO ? (EMRIQI)...........Somo-me à Kafka



Penso o suicídio

"Razão dos fracos"

Busca do instinto

Mente paranóica

Rebeldia extremada

Grito do silêncio

Desejo

de não mais

viver



Sei como se sentem os cães domiciliares

presos pelo pescoço

Comendo ração

Mimado

Hora para escovar os dentes

Tomar banho, passear

Presos para não fugir

Oh! O que seria do dono se o cão partisse?



Que sejam abençoados os vira-latas

Verdadeiros filhos de Deuses



Chantagem emocional

É o pior

Método capaz de matar

minha rebeldia contida

de gritar



Só basta um grito

Eis a solução

Grito visível de opressão

Loucuras de ameaças

de um pinel



E você me corta dum lado

Meus pais do outro

Não sei quantos existem

Mas estou na teia

da imaturidade

da falta de vontade

da despreparação



Sou presa de vocês

Estão me devorando

e quando me desepero...

outra armadilha emocional

Para jogar-me no jogo insano

do controle da vida alheia (no seu quintal)



Não sei como não morri de velho

Pois minha vontade de viver passou

Mataram-me,

Vocês me mataram!

Sou zumbi

Tenho 22 anos, mais

50 de subdesenvolvimento servil



Estou no fim da vida

Que história de vocês irei contar

Àqueles que estão lá, no céu



Querem faculdade? Vão fazer

Quer companhia? Tua família

Não sou terra de defunto

Nem mesmo quero ser defunto



Eu quero é ser ninguém !









weberleao@yahoo.com.br

poema feito em 2000.



EMRIQI é meu novo pseudônimo
Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui