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Artigos-->MANIA DE LIVROS-VERDADE É UMA CONVENÇÃO TEMPORÁRIA-PARTE II -- 07/04/2001 - 14:51 (denison souza borges) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
PARTE II



O expressionismo, um dos movimentos de vanguarda modernista, fez-se representar inicialmente nas artes plásticas e na literatura, tendo-se expandido ao cinema, à música, à dança e à arquitetura.

Esse clima expressionista de desilusão, protesto e desespero e, por outro lado, de esperança no “Novo Homem”, reproduzem os poemas selecionados e traduzidos por Claudia Cavalcanti em seu livro Poesia expressionista alemã. Uma antologia (São Paulo: Editora Estação Liberdade, 231 págs), a primeira publicada no Brasil.

Na música, um dos pioneiros no movimento - ainda em embrião neste período - é Anton Bruckner, pouco conhecido compositor de Sinfonias e Missas; mas a maior referência do Alto Romantismo Alemão, seria Gustav Mahler, excelente compositor lírico, que conseguiu - sem escrever uma ópera sequer - desenvolver sua verve operística em gigantes sinfonias e canções, com cunho, textura e orquestração expressionistas.

O termo Expressionismo foi cunhado em 1901, de referência a uma série de pinturas de Julien-Auguste Hervé exibidas sob o título Expressionismes e usado dez anos depois para caracterizar pintores como Braque, Derain e Picasso, numa exposição em Berlim.



Os movimentos plásticos expressionistas foram contribuição alemã à arte européia do século XX. Hoje, entretanto, podemos dizer que o expressionismo pictórico ficou praticamente circunscrito à Alemanha, vendo-se muito poucos quadros em museus de Londres, Paris e Nova York.

Os pintores expressionistas não vêem os objetos naturais como eles são, mas como sofrem transformações por suas emoções e faculdades imaginativas. O elemento subjetivo é dominante e o objeto torna-se meramente um símbolo do estado emocional do artista, o que não quer dizer que este trabalhe sem referência à natureza. O que se dá é um fluxo entre o mundo individual e o natural, entre a percepção e a imitação. Em sua primeira década, 1901-1910, já contou o expressionismo com diferentes tendências, grupos, vertentes, que a crítica tratou de aglutinar, quando o movimento já não existia.



Também na literatura, Kurt Hiller aplica o conceito “expressionismo”, em 1911. Revistas como Der Sturm (A tempestade) - 1910/1932 - e Die Aktion (A ação) - 1911/1932 - em tom patético, radical, provocador, veiculavam os programas dos grupos e advertiam sobre a guerra próxima; foram essas revistas os principais aglutinadores de escritores que, se hoje parecem dispersos, na época nem pareciam um movimento. Os escritores, sentados em cafes de Berlim, esperavam o aparecimento dessas revistas, para ler em conjunto, comentando-as, as críticas e animosidades que tinham de enfrentar.



O expressionismo distinguia-se do impressionismo e do naturalismo. Seus autores provinham quase sempre da alta burguesia e dos meios altamente intelectuais. Nos anos politicamente estáveis da passagem do século, os expressionistas perscrutavam a falsa moral e o bem-estar decorrentes da exploração industrial, que se escondiam atrás das aparências. Tinham uma postura crítica em relação ao progresso técnico, ao positivismo da ciência e ao militarismo e nacionalismo crescentes. Eram ameaças que se tornaram presentes na eclosão da Primeira Guerra. E os protestos de artistas e de escritores se faziam em ímpetos de cores gritantes, traços nervosos, distorções, versos dilacerados e grotescos. Esperavam uma mudança e renovação do indivíduo e da sociedade. Era buscando o essencial no homem que salvariam o mundo.

Agora para relaxar um pouco indicarei alguns links e livros de forma divertida, contando como é o meu dia-a-dia.

Sempre acordo às 9:20 hs todos os dias;

por isso nunca trabalhei pela manhã. Saboreio algumas frutas da estação e vou ao computador ler os jornais e revistas. Começo sempre pelo jornal A Tarde da Bahia (www.atarde.com.br), depois escorrego para o Folha de São Paulo (www.folha.com.br) e por último, o Le Monde da França (www.weblmi.com/somm.htm ) e o Le Monde Diplomatique (www.monde-diplomatique.fr/en/) , logo adiante passo para as revistas Nerve (www.nerve.com), a Veja ( www.veja.com.br) e a Vip (www.vipexame.com.br); mas as revistas, só as leio, semanalmente.

À tarde almoço alguma coisa e, estando em Salvador, sáio para exercer minha profissão de coordenador cultural do governo da Bahia, janto sempre fora e, à noite, dou aula de História da Arte num colégio público. Sempre chego em casa às 21:00 hs e, após assistir alguns filmes e documentários na directv ou sair para curtir a noite baiana, à meia noite acesso o Usina de letras e outros sites de entretenimento.

Estando em França, à tarde sempre pinto quadros para vender à consultórios de dentistas e à noite sáio para badalar, ler um jornal ou fumar uma cigarrilha, tomar um expresso, publicar algo em sites num internet cafe ou papear com amigos em bistrôs.

Encontro duas horas por dia para ler meus clássicos da literatura e meu irmão, que mora nos States, sempre fala que sou adepto da ética do ócio, pois ele só encontra tempo para ler nas férias.

Comprei recentemente em Sebos da Bahia "A Volta do Parafuso" de Henry James, "O Estrangeiro" de Albert Camus, "Germinal" de Zola, "O Vermelho e o Negro" de Stendhal, "As três irmãs" de Tchecov e "Judas, o obscuro" de Thomas Hardy. Indico à todos os maníacos do Usina.










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