Oh! My God!
Começo a ORGULHAR-ME do meu nome "MILENE" mais do que já me orgulhava, em qualquer tempo... Melodioso nome que, se a alguns serve de inspiração (de bom-gosto, diga-se de passagem), há algum tempinho, começa a cair nos laços negros de textos medíocres e hilários.
São aqueles, penso eu, que gostariam de confessar-se meus súditos, mas têm vergonha de "pagar mico". Pois, na surdina, mandam-me e-mails apopléticos. E como não obtêm a resposta almejada, ou ficam sentados esperando eternamente por ela, esmeram-se em tentar fazer "literatura" , inspirados nesse sentimento confuso que alimentam por mim. Solicito o socorro de FREUD, mas nem ele consegue explicar...
Talvez eu represente a mãe que gostariam de ter, ou a namorada, amante, madona, idolatrada... Sei lá!
Vou lá saber o que se passa na mente de um paranóico, eu heim! Ainda bem que debandaram para o "crime da escrita". Sabe-se lá o que fariam de outra forma? "Machismo enrustido é fogo..." já dizia minha avó Izaurinha.
Quanta distinção...
My God!!!
(desculpem a repetição da expressão em inglês; mas é tão expurgativa...) Eu, nem por sonho, podia imaginar que chegaria a "incomodar tanto"
à reles turba da Usina de Letras, que se metamorfoseia de tantos nomes (e todos de um tão... dilapidado... mau-gosto...).
Mas o mais interessante nisto tudo é que eu não consigo zangar-me com eles. Talvez seja meu instinto materno a sentir-lhes o problema de berço. Tadinhos...
E o pior, é que eles rabujam tanto, para obter um pouquinho de minha atenção. É uma pena que ainda falte muito tempo para que eu me aposente no trabalho.
Gostaria tanto de dedicar-lhes, diariamente, umas palavrinhas.
Já imaginaram, se eu fosse cobrar uns "reaizinhos" pelas tantas vezes que sou citada, explícita, ou implicitamente, na arte negra e esfuziante desses que, por falta de tema próprio, vivem a imitar os outros que, por semelhantes razões, dirigem-se a mim, almejando que sua contagem de visitas aumente, nem que seja um pontinho... Dá uma peninha! Se dá... Dá sim...
Ai!!! Vou parar por aqui, ou acabo chorando por causa desses miseráveis.
É bem verdade que, além do lado positivo que o fato apresenta: a aparição de amigos novos, de todos os lados, solidários, dizendo-se pasmos com o "ataque"... *risos* e mais *risos*
E consolam-me, e me pegam ao colo, e me acarinham com palavras doces e gentis. Fazem sentir-me a verdadeira "deusa da amizade"...
SERÁ QUE É ISSO O QUE COSTUMAM CHAMAR DE :
********* "O TIRO SAIU PELA CULATRA"? ************
Uma última palavrinha:
Por favor... Não deixem de falar de mim. Não me importa o que digam. Se pararem, vão atrapalhar um estudo que estou fazendo, o qual pretendo incluir em um projeto linguístico, de minha autoria, claro.
Se acontecer o que estou prevendo, farei o maior sucesso!!! Aguardem...
Milene Arder,
"dilaceradora de corações malditos"
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