LEGENDAS |
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Poesias-->Telhados -- 10/12/2008 - 03:01 (MARIA CRISTINA DOBAL CAMPIGLIA) |
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TELHADOS
Recortados telhados exaustos de tempo
intercalam quietude com postes grotescos.
A tarde espreguiça sua cauda de bicho
e de tanto tentar;
mostra o sol.
Não faço pensares de cores seguras
nem dou à vontade estas asas que posso:
não sei de teu corpo o lugar nem o tempo
nem tenho a distância dos teus olhos lentos.
Repouso e silêncio.
Os tetos esperam que a chuva os detalhe
e o céu quase beija das nuvens o lombo...
Parece que as coisas ensaiam poesia;
descendo horizonte em minutos de um dia.
Assim, vai-se a vida!
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