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Poesias-->Cidade Capital -- 28/12/2008 - 04:21 (MARIA CRISTINA DOBAL CAMPIGLIA) |
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Brasília
Esta cidade
permite o corte
das almas sós.
Disseca o porte
comendo a morte
como soldado
que pede dó...
Não me pergunte
do que se trata:
venha e ressinta
-porque ressente-
e encontre a chave
do seu eu só:
ela delira
e arrima intriga
como cachimbo
que aguarda o pó.
Cidade bela
de larga estampa
que corta a mente
e a deixa só:
aqui converso
com meus pedaços
meus eus cansados
e os meus avós.
Esta cidade
parece louça.
Está vazia.
Tem chuva e sol.
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