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Contos-->A fábula do gigante idiota -- 28/04/2008 - 14:21 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A fábula do gigante idiota.

Ternuma Regional Brasília

Por Carlos Alberto Cordella

Havia num continente muito distante da realidade, países nanicos que tinham como principal característica a ilimitada capacidade de produção de ditadores esquerdopatas megalômanos.

Esse continente de nanicos era, também, habitado por um gigante muito rico, poderoso, mas que sofria de idiotice acreditando que os vizinhos nanicos não o discriminavam por sua grandeza e riquezas e que só desejavam viver unidos e felizes.

Os vizinhos nanicos desse gigante idiota, durante décadas se dedicaram a hostilizar o outro gigante que morava ao norte, mas o gigante que morava ao norte, que não tinha vocação para idiota, sempre manteve os nanicos nos seus devidos lugares, assumindo seu papel de gigante.

Num belo alvorecer, o gigante idiota, que dividia o continente com os nanicos, resolveu se aproximar de seus vizinhos nanicos e transformar o continente num grande circo, onde todos pudessem se divertir juntos, dando pipocas aos macacos, contando bravatas e enganando os mentecaptos.

Os mentecaptos eram os habitantes desse continente.

Havia várias classes de mantecaptos, que tinham por hábito discriminar uns aos outros e não possuiam nenhum senso de coletividade e de nação.

Os mentecaptos adoravam criar movimentos raciais e sociais que fomentassem a discórdia e o ódio.

Politicamente eram sectaristas e se dividiam em: idiotas socialistas, subdivididos em progressistas e conservadores; os néscios populistas, subdivididos em delirantes e bravateiros; os parvos comunistas saudosistas, subdivididos em radicais e não radicais; os puxa-sacos, que não tinham nenhuma definição de classe; e a direita festiva, que concordava em participar das brincadeiras com a condição de levar alguma vantagem.

O tempo foi passando e os mentecaptos de tanto brincarem de ”nunca antes na história desse país” acabaram por acreditar que a vida era uma grande diversão e que jamais colheriam conseqüências desastrosas por seus atos.

Os nanicos, por sua vez, eram liderados por um mentecapto aprendiz de ditador, com mais vocação para trombadinha de semáforo, do que líder político. Este, nos seus devaneios megalômanos acreditava que bastava o poder de seus petrodólares, para subjugar os gigantes, o do norte e o idiota do sul, tornando-os seus lacaios. Arvorou a si, o direito de ditar as regras das novas diversões no continente.

O gigante do norte, que não era idiota, decidiu que não brincaria com os nanicos, mas o gigante do sul, que sofria de idiotice, aceitou as regras e foi designado bobo da corte.

E como bobo da corte sujeitou-se às humilhações impostas pelos nanicos que se divertiam vendo o gigante idiota se curvar às suas decisões e pagar um preço alto para participar do fandango.

O número de nanicos que queriam participar da nova diversão, humilhar e espoliar o gigante idiota, aumentava cada vez mais. Todos se aproveitavam para ridicularizar o gigante idiota que, alheio à sua grandeza, se apequenava frente aos nanicos.

O rufião megalômano determinara que para entrar no grupo que se divertia a valer, humilhando o gigante idiota, este deveria ameaçar o gigante e tomar algo que lhe pertencesse, já que o gigante era muito rico e não se importava em dividir sua riqueza com os nanicos.

Enquanto isto, as classes de mentecaptos assistiam a tudo passivamente e organizavam suas próprias brincadeiras. O emburrecimento do gigante, cada vez mais idiotizado, transparecia aos mentecaptos que ser o bobo da corte era a mais alta distinção que um gigante poderia alcançar e isto os deixava muito orgulhosos.

E enquanto os nanicos e o gigante idiota se divertiam muito, às custas do gigante idiota, todos viviam felizes e na prosperidade, mas esta fábula ainda não terminou.



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