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Erotico-->A MENINA DO ÔNIBUS - Final -- 01/09/2004 - 10:56 (Edmar Guedes Corrêa****) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A MENINA DO ÔNIBUS - Final

Já nem sei quantas vezes havia feito amor com Ana Carla desde que chegamos à Ubatuba, mas aquela parecia ter um sabor especial. Primeiro, porque era a última que fazíamos naquela inesquecível cidade.; e segundo, porque não saberíamos quando íamos ter oportunidade de nos encontrarmos tão intimamente quanto naqueles últimos dias. Eu sabia que, após o retorno, as coisas ficariam mais difíceis.
Apesar de termos vividos quase exclusivamente do prazer da carne e da gula todos aqueles dias, ainda sim tanto eu quanto ela parecíamos dotados de uma fome insaciável. Pois quanto mais fazíamos amor, mais vontade tínhamos horas depois. E era isso que estava acontecendo com a gente naquele momento.
Assim, quando arranquei minha roupa e a atirei para o lado, eu só pensava em me perder no meio daquelas pernas e cravar-lhe o falo na sua úmida e quente vulva. “Ah, minha putinha safada!... vou te partir ao meio...”, pensei quando a vi atirar a peça de cima do biquíni ao chão.
Uma das coisas que mais me enlouquecia em Ana Carla era a sua maneira selvagem de fazer sexo. Ainda era uma menina, contudo era daquelas meninas desenvolvidas que sabem o que querem, e sabem também o que fazer para consegui-lo. Com ela não tinha esse negócio de papai-e-mamãe ou de ir bem devagarzinho pra não doer. Não! Com ela isso não colava.
Ainda me recordo do dia em que estávamos sentados na orla da praia. Estava fazendo muito frio, pois era meado de julho, e naquele fim de tarde o sol já nos tinha abandonado há algum tempo. A visibilidade era pouca e não havia ninguém nas proximidades.
De repente Ana Carla se levantou e pediu para eu abrir o zíper da calça e pôr o pênis para fora. Eu pensei que ela ia acariciá-lo com a mão ou algo parecido, mas não.; ela simplesmente levantou a saia, afastou a borda da calcinha para o lado e sentou com tudo no meu falo. Confesso que, naquele instante, ao invés de sentir prazer, sentir muita dor. Nela, ao contrário, isso lhe causou intenso prazer.; pois seus braços me envolveram e, usando-me como apoio, ela principiou a movimentar seu corpo para cima e para baixo.
Claro que logo depois a dor que eu acabara de sentir deu lugar a um indizível deleite. Tanto é verdade que cheguei ao gozo pouco depois.
Até conhecer Ana Carla, nunca fui inclinado a esse tipo de perversão.; pelo contrário, achava isso coisa de desajustado. Mas como eu poderia achar aquela menina uma desajustada ou uma pervertida? Eu a conhecia suficientemente para saber que ela era uma pessoa normal como qualquer outra.; portanto, tive que deixar esse preconceito de lado e me adaptar ao gosto dela. Aliás, eu também tinha um gosto um tanto fora dos padrões morais: eu me sentia atraído por meninas de na faixa dos quatorze anos. E isso não era só anormal como ilegal perante a lei. E eu sabia que poderia ser acusado de corrupção de menores. Mas eu não me preocupava com isso no momento.
Ana Carla deitou na cama, dobrou os joelhos, abriu as pernas e os braços e disse:
-- Vem, meu touro... vem comer sua vaquinha, vem!
Antes de dizer qualquer coisa, meus olhos percorreram seu corpo de cima abaixo. E por alguns instantes se fixaram nos seios dela. Então pude ver o quanto seus mamilos estavam tesos “Os peitos dela estão maiores e mais gostosos desde quando começamos a nos amar...”, pensei. Depois meus olhos foram parar no meio de suas pernas arreganhadas. E assim pude contemplar mais uma vez a imagem de sua pequena vulva. E pude ver os grandes e inchados lábios cor de canela meio que entreabertos deixando escapar os pequenos e rosados lábios. “Até a bocetinha dela está maior e mais peluda. Os pentelhos também ficando maiores...”
Ah, como aquela visão teve o poder de me rebaixar ao nível dos outros animais! Nada naquele instante seria capaz de me trazer de volta a condição de ser superior, de ser dotado de razão.
Por isso eu fui para cima dela, tal qual um leão se atira sobre sua presa. E então ajeitei o falo no seu devido lugar e a penetrei com violência. Era isso que ela queria, não era? Era disso que ela gostava, não era? Então foi assim que fiz.
Assim, apertei meus lábios nos dela com força e os mordi até sentir o gosto de sangue em minha boca. Enquanto isso, meus quadris subiam e desciam tal qual um bate-estaca. E quando meu corpo se chocava com o dela, a cama balançava e rangia. A impressão que se tinha era de que, se continuássemos a fazer aquilo por muito tempo, a cama não suportaria.
Se a cama ia ou não agüentar eu não tinha como saber, pois quem não agüentou fui eu.
Nem que eu quisesse, eu não conseguiria segurar o gozo por muito tempo. Não que eu tivesse ejaculação precoce. Não, nada disso! Mas, às vezes, o desejo é tanto e o clima é de tamanho arrebatamento que não há como se conter. É como tentar segurar o choro no exato momento em que o ataúde, onde está o nosso ente mais querido, é fechado, privando-nos da visão dele para sempre.
No exato momento em que senti o gozo assumir o controle sobre meu corpo, soergui os quadris pela derradeira vez e o atirei com todas as forças de encontro aos dela, como se realmente quisesse parti-la em duas. E então gritei de prazer, como se acabasse de sair de mim algo que me afligisse a ponto de me enlouquecer.
Por alguns instantes fiquei enterrado nela, até que o sêmen acabasse de fluir de sua fonte.
Agora de posse novamente de minha razão, pude concluir que ainda havia o que fazer. Estava exausto e desejoso de me manter inerte sobre ela, mas era preciso continuar para que Ana Carla chegasse ao fim. Por isso perguntei:
-- Quer vir em cima de mim?
-- Quero.
Trocamos de posição.
Ela porém não permanecei deitada sobre mim por muito tempo. Quando ela sentiu que o momento do gozo se aproximava, foi levantando o dorso até ficar sentada sobre meus quadris.
E ali, com as mãos apoiadas em meus peitos, passou a movimentar os quadris para frente e para trás.
Par apressar-lhe o gozo, minhas mãos foram até seus seios e principiaram a apalpá-los com força, principalmente os mamilos. Coisa que eu havia aprendido a fazer de forma que ela não conseguia se conter.
Pois logo a seguir ela cerrou os olhos, como se sentisse uma dor intensa, e soltou aquele grito abafado e incontido de prazer. Então ela deixou seu corpo tombar para frente, como se houvesse perdido todas as forças.
Eu a tomei nos braços e ficamos deitados ali até que adormecemos.
Quando acordei, ela ainda jazia adormecida sobre mim. Estava tão escuro que quase não podia vê-la sobre mim. Não sabia que horas era, mas algo em mim dizia que a nossa estadia naquela cidade havia chegado ao fim.
Durante alguns minutos tentei por as idéias em ordem. E durante esse tempo, só pensei numa coisa: no que seria de nós dois amanhã, quando estivéssemos de volta.
Ah, como eu temia a volta para casa! Eu nem pensava tanto no futuro distante, mas naquele que estava próximo. “Ah, o que vai ser de nós dois amanhã?... O que vai acontecer com nós dois vivendo esse romance proibido?”, perguntava para mim mesmo. E quanto mais eu pensava nisso, uma angustia se apoderava de mim.
De repente eu me senti muito oprimido, o que me levou acordá-la para preparar a volta para casa.
-- Levanta, meu amor! – chamei. – Vamos arrumar as coisas e comer algo para a gente voltar. Ainda tenho que passar no posto e dar uma checada no carro.
Meio que sonolenta, Ana Carla se levantou e fomos tomar nosso último banho. Nesse momento consultei o relógio. Era dez e meia da noite.
Após o banho, Ana Carla juntou suas roupas e as colocou na sua mochila. Também juntei algumas peças de roupa minhas que estavam espalhadas e as guardei na mala. Por fim saímos.
Antes de bater a porta, ainda dei uma última olhada pelo quarto. Não pude evitar de sentir aquele aperto no peito e aquela sensação de que estava deixando para trás os melhores momentos de minha vida.
Passamos na recepção e pagamos a conta.
-- Vamos comer alguma coisa antes de pegar a estrada? -- perguntei, ao entrarmos no carro.
-- Vamos sim. Eu estou faminta.
Paramos numa pizzaria.
Eu não estava me sentindo muito bem desde o instante em acordei Ana Carla para irmos embora. Não sei se era medo do que o futuro nos reservava ou se era tão somente a preocupação de que algo pudesse dar errado assim que chegássemos. Não sei explicar o que se passava comigo, todavia, eu sentia um grande aperto no coração e parecia inquieto a apreensivo. Eu tentava não pensar em nada de ruim, mas por mais que tentava aquilo parecia insistir em invadir meus pensamentos.
Quando entramos no carro Ana Carla percebeu alguma coisa.
-- Você parece preocupado, meu amor!
-- Estou sim.
-- Preocupado com o quê? – quis ela saber.
-- Não sei te dizer ao certo. Estou com uma sensação estranha. Só isso.
-- Não fique assim não! – disse ela, fazendo-me carícias na face. – Vai dar tudo certo. Não deu até agora?
Assenti com meneios de cabeça.
-- É. Deve ser besteira minha.
Após passar no posto para reabastecer e verificar a água e o óleo, pegamos a estrada de volta.
Ao contrário do que cheguei a pensar, não havia trânsito quase algum. Não sei se era por causa do horário – mais de meia noite --, ou porque dessa vez os paulistanos não haviam descido em peso para o litoral, apesar do belo final de semana que fizera. Era melhor assim, pois chegaríamos mais cedo à Santos.
No CD-player tocavam as mesmas músicas que tocaram quando viemos para Ubatuba dois dias atrás.
E no meio da vagem, quando ele tocou Make belive it´s your first time, eu me lembrei da parada que demos para fazer amor. Olhei para o lado, como se a visão de Ana Carla fosse tornar mais real aquela lembrança. Ela dormia tranqüilamente. Meus olhos descaíram da blusinha azul que ela usava em direção às pernas desnudas. Tal como naquela sexta-feira, ela usava uma mini-saia. Não era a mesma, todavia era tão curta quanto à outra.
Enquanto dirigia o carro, todos aqueles momentos inesquecíveis que passei com ela, desde o momento em que a conheci, passavam em minha cabeça. Meus pensamentos voavam longe, muito longe...
“Ah! Sou mesmo um homem muito feliz! O que mais eu poderia querer nesse mundo?... Quem poderia imaginar que aquela menina, que por acaso pegou o mesmo ônibus que eu, iria se transformar na mulher da minha vida? E eu que, ao vê-la, fui tomado por um desejo intenso e só tive pensamentos impuros?... Ah, como é engraçado o destino! Eu só queria transar uma vez com ela e lhe roubar a inocência. Agora eu só não fiz isso como me apaixonei perdidamente por ela... Ah, eu só pensava em lhe tirar aquele shortinho e sentir o gosto daquela bocetinha! Eu só pensava em apertar-lhe e chupar-lhe aqueles peitinhos uma única vez! E agora eu a tenho para fazer isso todas as vezes que sentir vontade...” À medida que eu ia avançando em meus pensamentos, ia ficando excitado. Mas não tencionava em acordá-la para fazermos amor. Não, não faria isso dessa vez. Preferia continuar a viagem só com meus pensamentos.
Uma a uma eu me recordei das vezes que fizemos amor. Principalmente daquele dia em minha casa, quando ela foi minha pela primeira vez. “Ah, foi a gozada mais incrível que já dei...” Lembrei também daquele dia no calçadão da praia e do dia em que nos entregamos um ao outro no meu trabalho. E quanto mais eu recordava esses momentos, mais eu me sentia feliz. “Como ela é linda!...”, pensei, virando o rosto para ela mais uma vez. “Ah, que coxinhas mais gostosas! Não existe sabor melhor que o sabor do mel de suas entranhas!...” Nesse momento, senti uma intensa vontade de tocar em suas coxas e escorregar matreiramente a mão por baixo da mini-saia dela, mas ela dormia tal qual um anjo.; então achei por bem não fazê-lo. E por alguns instantes, cheguei a pensar que Ana Carla sonhava, pois parecia sorrir enquanto dormia.
Foi a última vez que vi Ana Carla.
Metros adiante, quando olhei para frente, vi um veículo em alta velocidade em sentido contrário. Ele tentava ultrapassar um caminhão. Não sei por qual motivo, ele foi fazer a ultrapassagem justamente naquele trecho, onde havia uma curva e a visibilidade era pouca. Quando o vi, levei um tremendo susto.; e a primeira reação que tive foi frear o carro. E, ao pisar no freio, ele acabou rodando.
Depois não me lembro de mais nada.
Acordei horas depois no hospital. Havia sofrido várias fraturas nas pernas e quebrado algumas costelas. Pelo que fiquei sabendo mais tarde, o carro virou um monte de ferro velho.
Minha maior preocupação, assim que recobri os sentidos, foi com Ana Carla. Insisti em saber qual era o seu estado de saúde e se ela havia se machucado. De início não quiseram me informar nada. Quando finalmente fiquei sabendo alguma coisa, minha mãe me disse que ela estava internada em estado grave.
Só fui saber a verdade três dias depois. Após querer vê-la a qualquer custo, minha mãe contou o que tinha acontecido. Ana Carla não havia sobrevivido ao acidente. O veículo que batera em nosso carro, o atingiu do lado do passageiro matando Ana Carla na hora.
Eu quis morrer naquele instante. Nunca havia sentido uma dor tão forte no peito quanto a que senti ao receber aquela notícia. Nem mesmo as dores causadas pelos ferimentos eram tão intensas quanto àquela. A vida havia acabado para mim.
Durante semanas eu não tive vontade de falar com ninguém. Por diversas vezes durante o dia, eu era apanhado com os olhos vermelhos de lágrimas. Tentaram a todo custo me acalmar.; mas, ao fazerem isso, eu não conseguia me conter.
Levei meses para me recuperar, tanto dos ferimentos quanto da dor em meu peito. Na verdade, as cicatrizes em meu coração não cicatrizaram até hoje. Ainda hoje, cinco anos depois, sinto um aperto muito grande ao me lembrar de Ana Carla. E tenho certeza que vou me lembrar dela para o resto da vida. Ana Carla foi a primeira mulher a quem amei profundamente, e a dor de sua perda foi tamanha que nunca mais quis saber de amar outra mulher.

Se ainda não leu, aproveite e leia também o capítulo anterior. A MENINA DO ÔNIBUS II - Capítulo XII
Mas se quiser saber como tudo começou, então clique em: A MENINA DO ÔNIBUS

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