COMO OUTRORA !...
Com o que daí vês... Jovem amigo...
Não poderás sequer imaginar
A distância que eu deste lugar
Atravesso para estar contigo...
Enquanto tu avanças... Eu prossigo...
E vejo o que só lograrás ver
Se como eu chegares a percorrer
O regresso real que não consigo...
Se enfim passares ao meu abrigo
Escusas de parar... Eu já parti...
Mas então viverás à mesma hora...
Os catorze versos que aqui ligo
No soneto tardio que escrevi
Pra me sentir jovem como outrora!...
Torre da Guia = Portus Calle