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Poesias-->O caminho da Joaninha -- 29/01/2009 - 02:08 (MARIA CRISTINA DOBAL CAMPIGLIA) |
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O caminho da Joaninha.
Nada importou-lhe:
chuva, seca,
sol de rachar.
Poeira do caminho marrom
e chutes dos pirralhos com a bola.
Não vinha nada.
Nada de flores ou folhas,
pedras,
formigas com caras de bravas.
Seu passo pequeno e seguro
minúsculo andar milimétrico
não ia arrastar coisa alguma.
Mas ela só tinha paciência.
Por fim revelou-se o caminho
e as flores do nada surgiram.
Por que temeria os grosseiros
se enfim todo o parque era seu?
Chegara depois dos invernos,
andara –quem sabe?- países...
Restava-lhe ainda o outono
e um ano de vida e sossego.
Depois –quando tudo parasse-
e a Terra por fim a chamasse
daria seu corpo às raízes
e a alma - num raio-
aos que amassem!
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