Viu um pedaço queimado, seco, acabado, jogado. Não sabia o que era, chutou. A coisa gemeu. Assustou-se, correu, parou, voltou, cutucou com o pé. Nada... Então, chutou longe. Um grito acompanhou o vôo. Assustado correu, o mais que pode. Ao longe parou, peito arfando, coração disparado e,não resistindo, mais uma vez voltou, procurando pelo chão. Andou bastante até que escutou o gemido. Foi atrás com medo, mas foi, devagar. Viu a coisa, quieta, no chão. Parou ao lado “geme agora, geme!”. Silencio. Abaixou-se para ver melhor e foi chegando cada vez mais perto. Uma coisica de nada! Perdeu o medo. Cutucou com o dedo, pegou, entre o polegar e o indicador. Foi então que a coisa soltou uma labareda e gritou. Ele também gritou, largou a coisa, os dois dedos pegando fogo, tentou apagar socorro, socorro, os dedos queimando, correu, mas como correu!!! Quando conta ninguém acredita nem quando como prova, mostra o polegar esturricado.
2/03/09 |