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Frases-->"(Re) Flexões" II -- 07/04/2003 - 22:19 (Raymundo Silveira) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
“Pode parecer cinismo, mas nunca hipocrisia: escrever e, sobretudo, editar um texto é sempre um ato de presunção e exibicionismo. Porém isto não é, de modo algum, um ato condenável. Primeiro porque a liberdade de expressão está garantida pela Declaração Dos Direitos Humanos. Depois, porque quem tem algo a dizer, e alguém disposto a ler, pecaria no mínimo, por omissão se se abstivesse de divulgar o seu pensamento em nome de uma falsa humildade que a ninguém beneficiaria. Pelo contrário, imagine-se um Balzac omitindo-se de escrever em nome da modéstia. Que tesouro teria sido sonegado à humanidade”.

“A consciência dos seres ditos evoluídos, longe de os tornar mais perfeitos, só serve para lhes infundir a certeza da própria finitude. Em outras palavras: o homem é o único animal que sabe que a vida é feita de sofrimentos e que um dia vai morrer. E a este ‘castigo’ há quem dê o nome de ‘evolução’.”

“Na eventualidade de uma guerra nuclear onde todos os homens fossem extintos, mas sobrevivessem algumas mulheres, a perpetuidade da espécie poderia estar garantida. Já a recíproca não é verdadeira. Logo, se tivesse de haver, na humanidade, a supremacia de um gênero em detrimento do outro esta, logicamente, deveria pertencer ao sexo feminino”.

“Os médicos deveriam ser escolhidos através de um critério completamente diverso daquele como se faz atualmente, pois esta é uma profissão essencialmente humanitária; visceralmente filantrópica. Pois bondade não se adquire; compaixão para com o próximo é um sentimento inato; não se obtém em Faculdades. São Francisco de Assis nunca passou por uma Escola para aprender a amar as pessoas”.

“Casamento rima com tormento, com lamento e com sofrimento. Mas isto não tem a menor importância, porque felicidade também rima com crueldade, maldade e brutalidade. O que importa; aquilo que é essencial; diria mesmo que, em certas circunstâncias, trata-se de uma questão de vida ou de morte, é se saber que homens e mulheres, apesar de serem sexualmente essenciais um para o outro são, na maioria absoluta das vezes, incompatíveis para a vida em comum”.

“Às vezes me sinto em dúvida se estou desperto, dormindo profundamente ou sonhando. Com efeito, experimento sonhos que são mais reais do que a realidade e tenho vivido situações de vigília que têm todas as características de um sonho, quando não de um pesadelo. Mas o que é mesmo a realidade? Que parâmetros tenho eu a fim de comparar o “real” com o “não real?” Por que o estado onírico é “irreal” e a vigília não o é?”

“Qual seria a diferença entre a sanidade e a loucura? Serei “normal” por me comportar de acordo com o que exige o “satus quo”, por ser tributável, mantenedor de um lar, trabalhar (ou fingir fazê-lo) de sol a sol; por conter (ou reprimir) os meus instintos - os quais me foram “infligidos” sem eu pedir -, tolerar frustrações, ingerir regularmente três refeições diárias, respeitar as normas criadas por outras pessoas e com algumas das quais não concordo? Seriam insanos aqueles a quem chamam loucos apenas porque não estão suscetíveis a isto ou não praticam nada disto?”

“Quem seria mais nocivo à sociedade? O chefe de Estado que promove guerras e invasões, seqüestra direitos adquiridos, confisca a poupança popular, suprime conquistas do proletariado em nome do ‘bem comum’, ou um louco que não dispõe sequer de básicos direitos humanos?”

“Eu nunca acreditei em amor. Pelo menos neste ‘amor’ entre um homem e uma mulher, tão decantado em prosa, verso, diálogos teatrais ou roteiros cinematográficos. O que talvez exista é mero amor por nós mesmos, ou seja, amor próprio. Na quase totalidade das vezes em que pensamos estar amando ou apaixonados por alguém trata-se, na verdade, de uma necessidade afetiva profunda e compulsiva de alguém para desempenhar o papel de “massagista” do nosso Ego, ou de “ama seca” das nossas necessidades emocionais”.















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