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Artigos-->Avançando dentro do macro-espaço: uma reflexão filosófica. -- 29/11/2002 - 17:16 (Marcos Alan Fagner dos Santos Ferreira) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O ser humano, desde que se reconhece como tal, vive dentro de um contexto compreendido por tempo e espaço. Desde longas épocas o tempo dita sua vida, mesmo nos afazeres mais simples da vida, e o espaço é por excelência o seu lugar de sobrevivência. Colocado isto, e refletindo mais diretamente sobre o espaço, poderíamos pensar no espaço como um direito intrínseco do ser humano?

Sabemos que o espaço em que o ser humano vive é compreendido pelo planeta Terra (macro-espaço), sendo este último compreendido por terras das mais diversas tanto no clima quanto na cultura e sociedade, que conforme o tempo foram subdivididas em micro-espaços organizados denominados Estados. Estas terras são exclusivamente o habitat do ser humano, na qual ele sobrevive, também podendo ele conhecer outros habitats além da localização do micro-espaço em que vive até pela sua curiosidade e criatividade. Quando instigados estes interessantes atributos naturais do ser (curiosidade e criatividade), o ser humano faz querer suprir o “eu” no sentido de conhecer espaços novos e consequentemente novas culturas no sentido de construir e reconstruir-se individualmente e coletivamente. Sendo assim, podemos colocar que o espaço terrestre deve ser um direito intrínseco ao ser humano em geral, já que a liberdade do ser em ir e vir dentro do seu habitat lhe permite se desenvolver tanto no plano coletivo quanto no plano individual, como vem sendo através dos séculos que temos conhecimento através da história.

Assim, avançando do seu micro-espaço para outros micro-espaços, o ser humano tem conseguido progressos ao longo da história. No entanto, este progresso é visto na história em formas desleais ao estado harmonioso da natureza humana, haja vista que o progresso tem sido construído através da dialética destruição/construção tendo como base a guerra. O homem destrói seu próximo em guerras lamentáveis para lograr êxito material, reconstruindo o micro-espaço conquistado com seus valores adquiridos historicamente, sendo que este conquistador consequentemente cria novas tecnologias com o passar do tempo. Ou mesmo o conquistado, para defender-se, progride tecnologicamente.

Não obstante, sabendo que o ser humano sempre busca outros espaços além do seu micro-espaço, numa unidade dos pacífica dos povos poderíamos ter ainda maiores êxitos para a coletividade. Ao invés de se guerrearem, creio que entre os seres há como ter um consenso de que o outro (estrangeiro) é necessário dentro do seu micro-espaço, pois este naturalmente promove um intercâmbio produtivo de conhecimentos científicos, culturais e sociais. Afinal, foi através do avanço para além do micro-espaço que o mundo absorveu valores como os que vieram da filosofia grega ou da matemática dos habitantes da Península Arábica. Agora, imaginemos se concretizássemos esta unidade pacífica dos povos entre nós, com a liberdade de ir e vir entre os micro-espaços que compõem este maravilhoso macro-espaço chamado Terra! Ora, este seria um progresso que iria para além do âmbito científico, pois seria até moralmente recompensador para todos ver tal feito.

Assim sendo, o fato de ser bem recebido no micro-espaço de outrem deveria ser um direito inerente do ser humano, já que na visita a outro Estado é que temos a capacidade de nos desenvolver coletivamente e individualmente juntamente com o próximo, como acima colocamos. Imaginemos neste sentido, quão benéfico seria se para todos fosse direito poder ser bem recebido em qualquer lugar do globo! A fragrância da tolerância seria inalada em cada canto do globo. Os ventos do respeito soprariam sem parar do Pacífico ao Atlântico. E finalmente o baluarte da paz seria erguido em cada cidade conforme a beleza de cada cultura existente.



Bibliografia:

KANT, I. À Paz Perpétua. Porto Alegre : L& PM Editores, 1989.

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