Alegre porto sulino
Ao qual retorno todos os dias
Às vezes, nas primaveras, de corpo inteiro
Para ver as ruas
Com seu ante-céu lilás
de mimosos jacarandás,
Que em chuva de tinta se liqüefaz
E pinta de violeta-claro, o betume e a laje grés
Porto que é parada,
Descanso,
Restauração.
Porto que é chegada,
Remanso,
Comoção.
PUBLICADO EM: "Quatro Nomes" - Ed. Insular, Florianópolis, 2005 e no "site" colaborativo Overmundo, 2007.
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