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Erotico-->Flagrante -- 12/09/2004 - 10:55 (IZABEL ROSA CORREA) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Flagrante

Izabel Rosa Correa

Como dizer, sem ser libertina
do amor transgressor que se fez na manhã?

A força da mão
pousada na anca
o peito aberto em pelo e tesão.

O beijo devasso sugando o plasma
Na ponta da língua o vale pequeno
côncavo e firme fluindo prazer.

O movimento, a força em conflito
suave a pedir – exigente –
permissão para entrar.

Gravou-se o raio no corpo e no faro
as marcas da adaga , recriando relevos.
A resina da pele cheirando a almíscar
tingiu nossos dedos
cravou na coluna o peso daqueles minutos
que multiplicam as horas
revivem loucuras selvagens
que só desejo sabe explicar.

Ah! O tempo, por que não parou
e eternizou aquele momento flagrado em fogo?
Tal qual em Pompéia tudo podia acabar.
Eu e você, eternos,
em um único ser
cobertos da lava do nosso próprio vulcão.










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