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Poesias-->ODE AO DANÚBIO BRANCO. -- 05/04/2009 - 15:29 (Amy Higgins) |
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ODE AO DANÚBIO BRANCO
Amy Higgins Schneider
Como um pequeno gênio tu te pões a vasculhar as
teias de aranhas humanas.
E encobre a tela viva de uma parte de ilusões.
Quando o monte das estrelas vai buscar a pobre luz,
eu entendo que de fontes por teus olhos me seduz.
Beijo o pensamento dos sorrisos do perdão,
nas miragens das estórias vejo as verdades do Pio São.
Quão veloso é o teu porte,
pesadelo a me acordar.
Vejo os frutos das estrelas caminhando nas costas do pequeno irmão,
como os vultos da alegria as fantasias do seu mar.
Abra-me as portas da grande multidão!
A multidão banha o teu corpo com a impureza insípida
de seus cadáveres que blasfemam.
Não vi pecado!
Mas, ante a ti vi fruto imaculado!
Se tu te abres com o pouco que te dão,
te explodirias se de mim fizesses chão.
Ah! Dante florzinha de asas virgens e branquíssimas
Mostrar-te-ei terras por mui cobiçadíssimas!
Não tenhas medo de quem medo tem de ti,
Pois se te escondes da arte não podeis fugir!
Vê se em ti peco ou se ao menos eu te calo,
se em mim tu confiares eu serei o teu vassalo.
Perfume vivo desabrocha-te em teu mar,
Vê que nas ondas vive o zigoto do luar.
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