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Erotico-->AQUELA FESTA -- 24/09/2004 - 15:14 (Carlos Higgie) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
AQUELA FESTA

A noite estava totalmente escura: nuvens pesadas e ameaçadoras escondiam a débil luz que a lua tentava refletir. Todas as luzes se concentravam no palco, desde o qual a banda imprimia um ritmo vigoroso para entusiasmar o público.
Eu estava particularmente feliz: meu namorado, Anselmo, retornara à cidade, depois de permanecer três longos anos no exterior.
Estava ali, recostado numa árvore, com suas mãos grandes e fortes na minha cintura, protegendo-me da multidão que nos cercava e começava a entrar no embalo da música, pulando sem parar, como se fossem todos doidos de atar.
Anselmo me puxava com calculado carinho, encostando minhas nádegas no seu púbis, enquanto me acariciava, fazendo círculos, passeando pela minha barriga, brincando com meu umbigo. Pouco a pouco, sabiamente, foi criando um clima envolvente. Uma das suas mãos se meteu sob minha blusa e apoderou-se do meu seio esquerdo. Quando tocou e apertou meu biquinho eu já estava prontinha e receptiva, pronta para tudo. Ele me apertou um pouco e sussurrou algo ao meu ouvido. Não entendi direito, mesmo assim falei: “Aqui não, meu amor”. Ele insistiu e falou para eu ficar quieta e deixar ele agir. Soltou meu seio e, com habilidade, meteu a mão debaixo da minha saia, fazendo um carinho nas nádegas, na coxa e chegando rapidamente ao sensível triângulo da minha sensibilidade. Sim, ali mesmo. Por dentro da calcinha, que era minúscula, começou a mexer no meu sexo.
A música continuava ensurdecedora, ninguém olhava para nós, ninguém estava preocupado com ninguém. Eu já não ouvia o som dos instrumentos e vozes, estava totalmente concentrada no movimento dos dedos mágicos do meu namorado. Aquele jogo, aquele toque delicado e agressivo ao mesmo tempo, levaram-me irremediavelmente a um orgasmo espetacular. Sem preocupar-me com o ritmo da música, deixei escapar um grito monumental.
Anselmo demorou-se, brincando com meu sexo, como se tivesse todo o tempo do universo, prolongando meu prazer. Com uma delicadeza infinita, libertou-me da minha calcinha e colocou-a num bolso da calça. Depois se encostou tranqüilamente no tronco da árvore, inclinou-me um pouco para a frente, tanto que mi cabeça bateu nas costas de um rapaz que nem percebeu o incidente. Aproveitei e apoiei minhas mãos nos seus ombros. Ele, cabeludo e magro, continuou na sua, como se não estivesse neste mundo.
Anselmo, já com o membro para fora, encostou por trás e me penetrou devagar, movimentando-se lentamente. Foi algo mágico, foi algo glorioso, principalmente quando ele começou a mexer-se, segurando-me firme pela cintura, comandando os movimentos do meu corpo com habilidade. Em poucos minutos cheguei a um novo e delicioso orgasmo, no preciso instante em que o rapaz, no qual me apoiava, começou a saltar e gritar não sei bem por qual motivo.
Meu namorado retirou seu membro lentamente, fazendo com que eu sentisse todo seu tamanho e largura. O rapaz, empurrado por alguém, chegou mais perto, prensando-me entre ele e Anselmo. Meus seios apertavam-se contra o rapaz e minhas nádegas ficaram coladas no púbis de Anselmo. Ele me empurrou um pouco, melhorando seu espaço, separando-me dele e direcionou seu sexo para o caminho proibido, a única coisa que eu sempre tinha negado. Insinuei uma reação e Anselmo me sujeitou firme e me ordenou que ficasse quieta. Entre surpresa e excitada, deixei –o continuar. Inclinou-me um pouco e eu senti aquele membro grosso, poderoso, rijo e molhado, chegando na porta do prazer até então proibido. Não sei se foi a noite, a musica, aquele ambiente maluco e totalmente diferente, aquele clima ensurdecedor de vozes, musica e corpos absurdamente próximos e apertados, mas algo soltou minhas travas e resolvi voar.
Soltei meus músculos, relaxei e senti o desejado membro abrindo lentamente seu caminho dentro da minha carne, alargando-me, avançando lenta e dolorosamente e, ao mesmo tempo, propiciando-me um incrível prazer. Quando entrou tudo, eu já estava abraçada ao garoto cabeludo que, ao perceber o que estava acontecendo, apertou-se mais contra meu corpo, amassando meus seios e dificultando minha respiração. Safadamente levou minha mão direita até seu sexo e, por cima das calças me obrigou a acariciar aquela pequena montanha. Não sei se Anselmo, totalmente concentrado na minha traseira, percebeu o que estava acontecendo. Só sei que ele não se deteve até sentir que estava tudo dentro. Parou. Suas mãos separavam minhas nádegas como se quisesse descobrir mais espaço e entrar com tudo para dentro! Eu sentia seus pêlos e seus testículos colados nas minhas nádegas.
O rapaz, aproveitando-se da situação, forçou-me a masturba-lo. Eu estava totalmente fora do meu normal, por que sem hesitar entrei no seu jogo e comecei a trabalhar no seu sexo, que cada vez crescia mais, quase escapando da minha pequena mão.
Porém, o excitante estava no movimento pausado e constante que Anselmo iniciou, arrancando-me lagrimas e gemidos. Era algo indescritível, uma sensação avassaladora, um fogo que me consumia as entranhas e me deixava transtornada. Anselmo não teve piedade, meteu e meteu, cada vez mais, com mais força, com mais energia, cada vez mais rápido, mais nervoso, cravando-me, arrancando-me do fundo da alma um grito animal, que se elevou por sobre todos os barulhos e acordes da banda. Ele gozou quase ao mesmo tempo que o garoto aproveitador. Sem duvidar, limpei minha mão nas suas calças, enquanto Anselmo deixava seu sexo sair lentamente, devolvendo-me com a mesma lentidão à realidade e à cordura.
Girei e em abracei a Anselmo. Como uma menina indefensa e assustada comecei a chorar, sem entender por que, sem saber se era por vergonha, tristeza ou felicidade.
Carlos Higgie
chiggie@terra.com.br
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