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Erotico-->UMA NOITE COM DIANA -- 25/09/2004 - 12:50 (Carlos Higgie) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
UMA NOITE COM DIANA

Alfredo estacionou o carro no lugar combinado. Desligou o motor e respirou profundamente. Pelo espelho retrovisor procurava a figura inconfundível de Diana, chegando com seu andar de bailarina russa, quase flutuando no ar da noite.
Ela estava atrasada. Uma música, cuja letra ele não entendia, enchia de melosas melodias o interior do veículo. Os pensamentos do homem voavam.
Depois de muitas ameaças e desistências, tinham combinado aquele encontro. O homem, maduro e sério, perguntava-se o quê queria aquela menina com ele. Não era rico, não era muito bonito ou elegante, não tinha uma grande eloqüência nem sem distinguia pelos seus dotes de conquistador. Considerava-se um homem normal, carregando as mesmas ilusões e problemas comuns a todos os homens da sua idade.
Diana, com seu frescor primaveral, invadiu definitivamente sua vida quando começou a insinuar-se para o homem. Ela trabalhava como garçonete no restaurante que Alfredo freqüentava regularmente. Claro, depois das diretas e indiretas da garota, ele passou a freqüentar diariamente o local.
Alguma coisa, batendo insistentemente no seu cérebro, prevenia-o contra a garota. Pensou que, no fundo, era só uma brincadeira, talvez simples curiosidade de uma jovem mulher.
Submerso naqueles pensamentos, não viu a garota aproximar-se. Só percebeu a sua presença quando ela bateu no vidro da porta, abrindo um sorriso enorme e maravilhoso.
Entrou no carro, deu-lhe um beijo rápido no rosto e falou:
__ Pronto! Estou aqui.

__ Posso escolher o local?

__ Durante esta noite, com todos seus segundos, minutos e horas, sou sua prisioneira.

Ele foi direto para um motel. Quando entraram ele percebeu que ela tinha perdido um pouco daquela segurança habitual. Pegou sua mão e constatou que estava suada e fria.
__ Nervosa?

__ Um pouco...- respondeu ela.

__ Vamos com muita calma – falou ele -, ninguém precisa fazer nada que não queira fazer. Quer beber alguma coisa?

__ Água – murmurou ela e sentiu-se tola pela sua resposta -. Ou qualquer outra coisa ou aquilo que você vai beber.

__ Acho que um pouco de champanha vem bem. Vamos festejar este esperado encontro.

__ Eu gosto, mas com chocolate.

__ Tudo bem, gatinha, gostos não se discutem- falou Alfredo.
Bebendo e conversando, mastigando displicentemente uma barra de chocolate, Diana foi se soltando e abrindo seu sorriso de sempre, um sorriso que enfeitiçava qualquer um.
Ele, quieto, deixava-a falar, contar e emendar um assunto no outro, falando sem parar, rindo e fazendo ele rir.
O quarto do motel tinha sido decorado com muita classe e bom gosto. As luzes indiretas criavam um clima romântico, a música suave mexia com as emoções, o bar, com um frigobar bem sortido, uma cama enorme, redonda e com cheiro de amaciante, esperava por corpos suados e ardentes. Duas poltronas colocadas estrategicamente e um espaço simulando uma discoteca dos anos 60 davam um toque especial ao ambiente.
Diana parou de falar e ele aproveitou para pegar sua mão. Seus olhares se encontraram. Ela tinha um olhar doce e, ao mesmo tempo, esperto e alerta.
__ Diana- falou o homem -, eu sou um amante da beleza, das coisas lindas de este mundo. E você é uma das mulheres mais belas com a qual eu tive algum tipo de contato, nos últimos tempos. Você, apesar de ser quase uma menina, é muito bela e, com o tempo, vai se transformar numa mulher deslumbrante.
__ Hey, assim eu fico constrangida!- exclamou ela.

Alfredo ficou de pé e, sem soltar a mão da garota, aproximou-se dela. Ela permaneceu sentada. Ele entrou no meio do ângulo formado pelas pernas femininas, pegou o rosto dela, afundando suas mãos no cabelo castanho e liso e, com toda a paciência do mundo, começou a beija-la: com carinho, com delicadeza, sem pressa, pressionando suavemente os lábios, introduzindo sem agressão a língua, trabalhando com as mãos a nuca, as orelhas, o pescoço, descendo até a cintura e puxando-a para que os púbis ficassem mais próximos. Diana deixou-se levar por aquela corrente de ternura, foi soltando o corpo, abrindo a boca, buscando a língua de Alfredo, arrepiando-se toda cada vez que a língua masculina deixava sua boca e percorria o delirante caminho que ia dos lábios até a nuca, passando pela orelha. Ele sussurrava palavras melosas, elogios para seu cheiro, sua pele, sua beleza. Ela flutuava num universo maravilhoso. Com habilidade ele soltou os botões da blusa feminina e avançou com uma mão buscando o calor daquela pele macia. Diana suspirava e emitia quase inaudíveis gemidos.
Com um movimento rápido e perfeito, ele a levou até a cama. Começou a tirar sua roupa. Os tênis primeiro, as meias, as calça apertada e rasgada na perna esquerda, a blusa, por último. Estava só de calcinha e soutien. Rapidamente ele ficou nu e veio para cima dela. Era pesado e cabeludo, diferente de qualquer outro namorado. Mas beijava muito bem e sabia mexer com as mãos e provocar deliciosas reações por todo o seu corpo. Quase sem perceber estava nua e o sexo duro e grande do homem batia na porta sagrada da sua sensualidade. Ele não procurou entrar, mexia-se sobre ela concentrado nos beijos e caricias, mas tinha plena consciência do encontro dos seus sexos. Alfredo abandonou os lábios de Diana e foi descendo, deteve-se nos seios, beijou, sugou, mordeu, tentou colocar um deles, inteiro, na boca e quase conseguiu. Ela delirava. Com delicadeza ele a fez girar e deitar boca abaixo. Ela estremeceu-se quando sentiu os lábios, a língua e os dentes dele na sua nuca, nos seus ombros, descendo num trabalho perfeito e sincronizado, pelas suas costas e chegando nas suas nádegas. Mordeu e beijou aquelas nádegas duras e macias, um beijo e um pequena mordida na parte detrás do joelho, encerrou o percurso. Fez ela girar novamente e voltou a beijar aquela boca carnuda e juvenil e depois um seio e o outro e novamente a boca. Demorou uma eternidade prazerosa para descer até o umbigo. Dali passou para a virilha, trabalhando magistralmente com as mãos (que seguravam firmes os seios) e com a boca. Então ele foi até onde Diana queria que ele fosse. Sentiu a língua dele invadindo-a, transformando aquele momento em algo único e inesquecível. O orgasmo chegou e ela não soube se gritou, berrou ou chorou. Aquele homem a tinha conquistado e ela já não tinha restrições nem medos. Estava pronta para o amor.
Alfredo ficou muito tempo ali, desfrutando daquele sexo jovem e cheiroso. Ela sentia que ia desmaiar a qualquer momento. Parecia que uma poderosa reação em cadeia tinha se desatado dentro dela: estava irremediavelmente perdida pela aquela boca sábia que a levava a um oceano de loucuras. Ele parecia incansável, devorando com prazer o seu sexo, fazendo coisas incríveis com a língua, com os dedos, com os lábios, com os dentes.
__ Mete! Me crava! – suplicou ela.

__ Não –murmurou ele, bem perto do ouvido da garota -. Só quando você desejar muito, muito mesmo.

__ Estou desejando, eu quero!

O sexo do homem estava entre as pernas de Diana, perto da sua gruta. Ela tentava achar o movimento certo que o levasse para dentro dela, mas Alfredo negava a penetração, fugindo com movimentos precisos e retornando imediatamente, só para provocar mais a garota.
__ E não vou meter- mussitou novamente ele -: vou fazer o amor contigo, vou te mostrar como é, minha garota.

__ Me come, Alfredo! Me come, por favor!

Ele voltou a atacar com beijos e mordidas, trabalhando com os dedos, provocando até além dos limites, mexendo com o desejo de Diana. Ela só queria aquele membro dentro dela, queria aquele homem maluco mexendo-se sobre ela, perfurando sua intimidade, massacrando-a, jogando seu corpo e sua alma num universo pleno de prazer e luxuria.
__ Eu quero, eu quero! – gritava ela, com sua voz subitamente enrouquecida.
Nenhum de seus namorados, nem mesmo o Gabriel, que ela adorava e idolatrava, tinham mexido tanto com sua sensualidade. Aquele homem descobri nela molas propulsoras que, num instante, a jogaram no meio da luxuria e da loucura.
Quando ele percebeu que ela já não agüentava mais e ia passar do ponto, acomodou-se entre as suas pernas, encaixou o membro com delicadeza e começou uma suave e prolongada penetração. Diana delirava e jogava a cabeça para um lado e para o outro, batendo com seus cabelos no rosto do homem. De joelhos, entre as pernas da garota, tomando-a pela cintura, ele iniciou um mágico e prazeroso vaivém, mexendo com muita experiência o corpo da menina, deixando que ela marcasse o ritmo e fizesse os movimentos que, definitivamente, a levariam à loucura total. Diana empinava o corpo, separava e apertava as pernas, empurrava, recuava, sentia-se uma folha levada por um rio violento, sentia-se um brinquedo nas mãos do homem. O orgasmo chegou e se prolongou: ela gritava e xingava sem nenhum pudor. Foi um orgasmo inédito, único, algo que ela nunca tinha sentido.
Por alguns instantes perdeu o sentido ou navegou por dimensões desconhecidas. Quando acordou ou voltou à realidade, Alfredo estava saindo dela e deitava ao seu lado, encostando seu sexo, ainda duro e firme, nas suas nádegas. Pensou que ele ia querer outra coisa e, intimamente, estava convencida que, depois daqueles momentos, não negaria nada.
Mas ele não tentou nada. Abraçou seu corpo de animal jovem com aqueles braços fortes e cabeludos, como se quisesse protege-la do mundo. Então, como querendo dirimir uma questão muito complicada, perguntou por que ela tinha saído com ele. Não hesitou:
__ Foi uma aposta com minha colega de trabalho- respondeu e acrescentou: Mas foi a melhor aposta que já ganhei na minha vida. Nunca ninguém me fez sentir tantas coisas gostosas ao mesmo tempo.
__ Nós estamos recém começando – sentenciou ele.

E ela se apertou contra ele, querendo mais.

Carlos Higgie
chiggie@terra.com.br



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