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cronicas-->A Senhrora -- 21/07/2005 - 09:08 (Mesaque Severino dos SAntos) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Quantas vezes deparamos com situações das mais constrangedoras, tentamos de todas as formas ocultar aquilo que pode trazer um certo desconforto, mas quando estamos perante alguém que não tem um pingo de bom senso então a vaca vai pro brejo.
Certo dia, em um ónibus esta em pé, assoviando uma melodia, dia gostoso, sol quente, sexta feira, dia de alegria, quando de repente uma certa voz chamando-me, faz despertar daquela áurea de felicidade em que me encontrava.
- Ei amigo - pergunta uma senhora, que pelos meus cálculos, ela devia ter uns 65 anos, loura falsa, pintada com uma maquiagem pra lá d esquisita.
- Pois não, minha senhora, o que deseja? - respondi, tentando ser o mais educado possível.
- Pra que me chamar de senhora, por ventura você está me chamando de velha?
- Não, de maneira nenhuma, queria apenas ser educado.
- Educado? Tenha a paciência, a geração de hoje esta pervertida, um moço tão novo, com essa falta de educação.
Tentava explicar para ela, mostrar que ela interpretou mal a minha colocação gramatical, mas nada adiantava, quanto mais eu falava, mais ela me criticava, e a sua voz passava do normal, para alto e de alto para agudo.
- Seu pai não te da educação? Pois saiba, se você fosse meu filho, tu saberia entender as pessoas.
- Não é nada disso.
Aquela conversa já tinha chegado nos ouvidos de todos os passageiros do coletivo, a cada minuto que passava, os murmúrios aumentavam e o meu rosto ficava mais vermelho que um tomate maduro.
Aquela idosa senhora, estava amando me criticar daquela forma, via que seus olhos azuis, rodeado de pintura vermelha, que deve ser pra destacar o batom lilás, brilhava de alegria, e cada momento que se passava, a coisa ficava mais complicada, por fim, já não suportando mais aquela situação, tomei uma decisão, dei uma olhada para certificar que o meu ponto estava próximo, tirei o pigarro da garganta, enchi o pulmão de ar e dei um berro na orelha daquela senhora.
- Vovozinha? Já não falei pra senhora usar o seu aparelho de audição? E saiba de uma coisa essa pintura ta pior que um quadro de pintura abstrata, por isso continuarei a te chamar de Senhora.
Pronto, estava feito a bagunça, aquela mulher ficou branca, vermelha, arregalou os olhos, a boca tremia, e eu de olho no ponto de ónibus, quando o ónibus freou eu de um pulo parei na calçada e quando o ónibus saiu de pra ver de relance a face daquela senhora.
Continuei minha caminhada cantarolando uma linda música e admirando a beleza da sexta feira.
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