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Textos_Religiosos-->A brasileira Albertina Berkenbrock é beatificada -- 22/10/2007 - 12:47 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Modelo para os jovens, Albertina é beatificada no Brasil

Cerimônia desse sábado proclamou bem-aventurada a menina de 12 anos

TUBARÃO, domingo, 21 de outubro de 2007

ZENIT.org

Ela viveu apenas 12 anos, mas santamente. Assim o bispo de Tubarão, Dom Jacinto Bergman, resumiu a trajetória de Albertina Berkenbrock, a menina brasileira beatificada esse sábado em Tubarão (Santa Catarina, sul do país).

A cerimônia presidida pela cardeal José Saraiva Martins, prefeito da Congregação para as Causas dos Santos, reuniu cerca de 20 mil fiéis na praça da Catedral de Tubarão. Participaram dezenas de bispos e sacerdotes.

Segundo ressaltou Dom Jacinto Bergman ao início da celebração, Albertina «ousou fazer a maior aventura de felicidade: ser santa».

«Por isso, hoje ela está sendo declarada bem-aventurada. Colocada oficialmente pela Igreja como modelo de santidade, especialmente para os jovens», disse.

«Queremos participar desta celebração ouvindo o desafio instalado pela Trindade Santa em nosso coração no dia do Batismo. Ouvindo o desafio espelhado no testemunho de Albertina: sem medo de ser santo, santa», enfatizou o bispo da localidade.

Albertina Berkenbrock nasceu no dia 11 de abril de 1919, na comunidade de São Luís, próxima a Tubarão.

Filha de um casal de agricultores, teve mais oito irmãos. Foi batizada no dia 25 de maio de 1919, crismada em 9 de março de 1925 e fez a primeira comunhão no dia 16 de agosto de 1928.

Aos 12 anos de idade, no dia 15 de junho de 1931, Albertina foi assassinada porque quis preservar a sua pureza espiritual e corporal, e defender a dignidade da mulher, por causa da fé e da fidelidade a Deus.

«E ela o fez heroicamente, como verdadeira mártir. O martírio e conseqüente fama de santidade espalharam-se rapidamente, de maneira clara e convincente», narra a biografia lida no início da celebração.

Após a leitura da biografia e solicitação da beatificação, feita por Dom Jacinto Bergman, o cardeal Saraiva Martins leu o decreto de Bento XVI que inscrevia oficialmente Albertina no catálogo dos bem-aventurados.

Na homilia da missa, o cardeal Saraiva Martins afirmou ser esse «um dia histórico, inesquecível».

«Fica-nos a força e a eloqüência de uma vida vivida em Cristo. Fica a mensagem de que a pureza do corpo é sinal de fidelidade a Deus», disse o prefeito da Congregação para as Causas dos Santos.

Segundo o cardeal Saraiva Martins, Albertina ensina aos jovens a não procurarem a felicidade em ambientes destrutivos. «As coisas finitas podem dar vislumbres de alegria, mas só o infinito pode encher o coração», afirmou.

Já o núncio apostólico no Brasil, Dom Lorenzo Baldisseri, destacou, no encerramento da missa, que, embora ainda tão jovem, Albertina «já havia compreendido a radicalidade das palavras de Cristo: «não temais os que matam o corpo, mas não podem matar a alma».

«Aprendam a imitar e a reverenciar a fortaleza invencível dessa menina», disse o núncio.


***

Brasil: Novos beatos recordam mártires dos primeiros tempos da Igreja

Afirma cardeal Saraiva Martins, na beatificação de pe. Manuel e coroinha Adílio

FREDERICO WESTPHALEN, domingo, 21 de outubro de 2007

ZENIT.org

Ao presidir este domingo no Brasil à beatificação dos chamados mártires do Nonoai, padre Manuel e coroinha Adílio, o cardeal José Saraiva Martins, prefeito da Congregação para as Causas dos Santos, destacou que o martírio deles recorda as figuras dos mártires dos primeiros tempos da Igreja.

Cerca de 40 mil fiéis e peregrinos acompanharam a celebração da missa de beatificação, celebrada no Parque de Exposições de Frederico Westphalen (Estado do Rio Grande do Sul).

Em sua homilia, o cardeal Martins destacou que Bento XVI recorda justamente que «santo é aquele que está de tal modo fascinado pela beleza de Deus e pela sua perfeita verdade que é por elas progressivamente transformado».

«Com esta beleza e verdade, está pronto para renunciar a tudo, a renunciar até a si mesmo. Basta-lhe o amor de Deus, que experimenta no serviço humilde e desinteressado ao próximo, especialmente aos que não podem retribuir.»

Foi o que fizeram os dois novos beatos, disse o representante vaticano. «Pela beleza e verdade de Cristo e do seu Evangelho, os dois novos bem-aventurados renunciaram a tudo, também a si próprios, também à sua própria vida, que é o maior tesouro que Deus nos deu».

Segundo o cardeal Saraiva Martins, «é realmente admirável rever esses acontecimentos e notar neles o mesmo frescor, o mesmo vigor, a mesma extraordinária força das paixões dos mártires dos primeiros anos da Igreja».

«Ao padre Manuel, podemos aplicar as palavras de São Cipriano dirigidas ao mártir Sisto, “ele era um sacerdote bom e pacífico”. Também do seu acólito Adílio, podemos invocar a glória de Tarcísio, mártir da Eucaristia, no serviço à majestade divina.»

Segundo o cardeal, a Igreja não esquece o heróico testemunho do pároco e do coroinha, mortos por amor do Evangelho.

«Hoje, a Igreja reconhece a vitória do padre e do seu acólito. Prestando-lhes a homenagem da glória e reconhecendo a sua poderosa intercessão, implora a sua seleta ajuda e ora para o seu exemplo», disse.

Pe. Manuel Gómez Gonzalez nasceu a 29 de maio de 1877, em São José de Riberteme, na diocese de Tuy, Província de Fontevedra, na Espanha.

Foi ordenado sacerdote a 24 de maio de 1902. Após passagem por Portugal, chegou ao Brasil em 1913, como missionário. Foi encaminhado para a recém-criada diocese de Santa Maria, no Rio Grande do Sul.

Em fins de 1915, foi nomeado pároco de Nossa Senhora da Luz, em Nonoai. «Foi um pároco zeloso e empreendedor, de espírito apostólico e caritativo. Atendeu ao seu rebanho, cuidou dos pobres e defendeu a justiça», afirma a biografia difundida pela causa da beatificação.

Foi cruelmente assassinado no cumprimento de seu dever sacerdotal no dia 21 de maio de 1924, perto de Três Passos, por um grupo de anticlericais, no contexto da Revolução de 1923, no Rio Grande do Sul.

Já o coroinha Adílio Daronch nasceu em Dona Francisca (Rio Grande do Sul), aos 25 dias de outubro de 1908.

No ano de 1912, a família transferiu-se para Passo Fundo e alguns anos depois mudou-se para Nonoai. A família de Pedro era muito caridosa e religiosa. Eram grandes colaboradores do Pe. Manuel.

Seus filhos foram alunos do Pe. Manuel, que exercia também a missão de professor. Adílio era coroinha e um auxiliar nos serviços do altar e da paróquia.

Em maio de 1924, o jovem de 15 anos estava acompanhando o Pe. Manuel no longo itinerário pastoral, a serviço da paróquia de Palmeira das Missões. Foram até a Colônia Militar, no Alto Uruguai, onde a 20 de maio, Adílio ainda ajudou na páscoa dos militares e ficou padrinho de batismo.

A caminho de Três Passos, o coroinha Adílio e o Pe. Manuel foram surpreendidos por inimigos da religião, levados para a mata, amarrados em árvores, e fuzilados. Era o dia 21 de maio de 1924. Desde esse tempo, difundi-se entre os católicos a devoção a suas figuras.



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