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Artigos-->JK - O MAIOR ESTADISTA DO BRASIL -- 15/04/2001 - 01:25 (Abilio Terra Junior) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Li a carta-resposta de Palmerinda Donato, em desagravo à ilustre figura de JK, Juscelino Kubitschek de Oliveira. Escrevi uma mensagem de apoio e lhe enviei. Mas não poderia deixar de expor publicamente o meu irrestrito apoio à sua posição de solidariedade a JK.

JK foi um menino pobre, nascido em Diamantina-MG, filho de uma abnegada professora. Com uma inteligência brilhante, formou-se em Medicina. Dedicou-se depois à política: prefeito de Belo Horizonte (construiu a Pampulha, cartão-postal de Belo Horizonte, com a Igreja de S. Francisco de Assis, com suas ousadas linhas e as pinturas de Portinari), governador de Minas Gerais, foi alçado à presidência da República pelo voto do povo.

Com uma visão extraordinariamente aguçada, trouxe a indústria automobilística para o nosso país, até então, um mero fornecedor de matérias-primas para os países industrializados. Acordou "o gigante adormecido", industrializando-o, dinamizando-o, planejando. As artes floresceram, respirava-se liberdade, a nossa música se expandiu. Enfrentou o Fundo Monetário Internacional-FMI, cancelando o acordo entre o Governo Brasileiro e esse órgão.

Decidiu tornar realidade o sonho de Dom Bosco, criando em pleno Planalto Central, Brasília, a nova capital do país, em lugar do Rio de Janeiro, até então a nossa capital.

Para isso, teve que resgatar todo o seu ânimo e fibra das profundezas da sua alma. Enfrentou uma oposição ferrenha, pois feriu inúmeros interesses, que desejavam a permanência da capital federal no Rio de Janeiro.

Ofereceu inúmeras facilidades para que os funcionários públicos trocassem o sol, as praias, as belezas, do Rio pela aridez, o desconforto, de Brasília. Os "candangos", os peões de obras, surgiram em massa, principalmente das regiões nordestinas para emprestarem o seu esforço à construção da nova capital. E ali, onde só existia a vegetação do cerrado, foi sendo levantada, em um ritmo veloz, bem de acordo com o dinamismo da alma e da mente pujante de JK, edifícios que se destacavam pelas suas linhas arrojadas, em uma cidade com um traçado inteiramente original. Como um imenso avião, com seu bojo, e suas asas, que surgisse das mentes visionárias de Oscar Niemeyer e Lúcio Costa, e pousasse, belo e atrevido, naquela planalto árido e inóspito.

Durante a construção, era comum, pela manhã, os "candangos" toparem com aquele homem simpático, sorridente, simples e inteligente, JK, que com eles conversava com prazer e interesse, transmitindo-lhes coragem para enfrentar os desafios diários, com a sua presença carismática e marcante.

Brasília, assim como a industrialização que se iniciava, mudou definitivamente o rumo do desenvolvimento econômico e social do Brasil.

Trouxe o espírito desenvolvimentista de JK para o interior do país, até então, abandonado, esquecido e desprezado pelas nossas líderanças políticos e empresariais.

Até aquela época, vivíamos que nem caranguejos, arranhando as areias das nossas praias.

Com a construção de Brasília, e a conseqüente transferência de todo o aparato administrativo e político para ela, os olhos e os interesses de todos se voltaram para o interior do nosso imenso país. O interior começou a se desenvolver, de uma forma, até então, impossível de suceder, e de se crer.

O que teria acontecido se Brasília não tivesse sido construída, graças à visão, coragem e ousadia de JK? Não é difícil de se imaginar... o nosso imenso e rico interior, abandonado e pobre, seria presa fácil de interesses exógenos, que, direta ou indiretamente o dominariam, econômicamente.

Depois, vieram os "anos de chumbo", que, quem conhece a nossa história, sabe do que estou dizendo: JK foi perseguido, humilhado, submetido a todo o tipo de constrangimentos; impedido de se submeter ao voto daqueles que tanto o admiravam. Pois, sem dúvida, seria novamente eleito, com expressiva votação, a qualquer cargo para o qual se candidatasse, tal o carisma que exercia sobre a maioria dos cidadãos brasileiros.

A maior prova desse carisma ocorreu no seu enterro, que provocou intensa comoção popular em todo o Brasil.

Ninguém conseguirá apagar as realizações de JK, que para sempre marcaram o nosso povo, o nosso país, a nossa cultura, a nossa economia, a nossa sociedade. Digam o que disserem, acobertados pelos mais excusos interesses.

Infelizmente, muitos não sabem quem foi esse grande lider brasileiro. E, ainda por cima, procuram conspurcar a sua imagem perante as novas gerações. Pobre país... sem memória, esquecido de um dos seus maiores políticos e realizadores.

As novas gerações precisam conhecer JK, salvar a sua imagem do ostracismo e da calúnia vil. E se inspirar no seu exemplo, na sua bravura, no seu otimismo, na sua inteligência. Nos anos JK, que mudaram para sempre a face e a alma do Brasil!

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