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Erotico-->TODA A VIOLÊNCIA DE ALFREDO -- 02/10/2004 - 13:03 (Carlos Higgie) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

TODA A VIOLÊNCIA DE ALFREDO

Depois daquela noite, Diana e Alfredo encontram-se várias vezes. A garota estava deslumbrada com o carisma e o carinho de Alfredo. Ele fazia tudo para que ela ficasse a vontade e desfrutasse dos momentos que passavam juntos.
Pouco a pouco, ela abandonou os namoradinhos que rondavam sua vida e passou a pensar intensamente em Alfredo. Algumas coisas do homem permaneciam misteriosas. Não sabia se ele era solteiro, casado ou separado. Ele evitava o assunto e sempre descobria uma maneira de desviar a conversação para outros caminhos, longe da sua vida pessoal.
Encontravam-se regularmente, jantavam em restaurantes quase secretos, caminhavam por lugares solitários e acabavam sempre no mesmo motel, do qual já conheciam quase todos os quartos.
Naquela tarde ela preparou-se especialmente para ele. Pediu para sair mais cedo do trabalho, passou numa loja de roupas íntimas e comprou uma calcinha bem ousada, que escondia quase nada. Foi até a depiladora, passou por casa e tomou um banho demorado. Vestiu uma saia curta e leve, uma camiseta bem informal, a calcinha safada e umas sandálias coloridas. Correu para o ponto de encontro e pulou para dentro do carro feliz.
___ Meu amor!- exclamou, enquanto o beijava, afoita.

___ Estamos nadando na felicidade hoje! – sorriu Alfredo.

___ Sim, descobri que estou apaixonada por você! – falou, entusiasmada.

___ Apaixonada?

___ Sim! E agora, o que você vai fazer?

___ Tirar a tua roupa e te amar até o cansaço chegar.

___ Estou falando sério, Alfredo.

___ Eu também – concluiu ele.

Foram direto para o motel. Alfredo pediu um lanche rápido, pois percebeu que ela estava com fome, e abriu uma garrafa de vinho tinto. Ela permaneceu calada enquanto comiam e bebiam. Vestidos ainda, Alfredo a puxou para a cama.



___ Eu não quero mais assim – mussitou ela.

___ Assim como?

___ Você só quer me usar.

___ Você só quer ser usada – falou ele.

___ Quero amar, quero ser amada – respondeu Diana.

___ Não devemos confundir amor com sexo. São coisas diferentes, às vezes se completam, às vezes não.

Como ela mergulho num silencio pesado, Alfredo começou a inventar caricias, ao mesmo tempo que tentava liberá-la das roupas.

___ Não quero! – protestou ela.

Ele continuou empenhado na sua tarefa. Então Diana o empurrou, saiu da cama e gritou:
___ Já falei que não quero, seu velho!

Com toda a calma do mundo, Alfredo se levantou e caminhou até ela. Quando chegou perto, e antes de que ela falasse qualquer coisa, abriu a mão e deu-lhe uma sonora e forte bofetada. Diana perdeu o equilíbrio e caiu na cama. O homem pulou sobre ela insensível aos protestos da garota: levantou a saia, baixou a calcinha, segurou firme a garota e num sincronizado jogo de movimentos rápidos e precisos, penetrou-a com fúria, sem piedade.

___ Não, não, seu safado!- gritava ela, tentando ver-se livre dele.

Posicionado entre as pernas femininas, Alfredo parecia transtornado, imprimindo movimentos cada vez mais rápidos, jogando todo o peso do seu corpo sobre a garota. Ela tentava bater nele, mas pouco a pouco foi sentido que a fraqueza e o prazer tomavam conta da sua razão.

___ Canalha! – exclamava, num tom mais baixo, separando as pernas para receber melhor aquele homem maluco e dominador.
___ Fica calada, safada! – ordenou ele -. Mexe, mexe, usa teu corpo, vagabunda!

___ Não, não, não! – repetia ela, enquanto aumentava o ritmo dos seus quadris, desejando cada vez mais aquele homem, adorando seu cheiro, seu gosto, suas pernas fortes, seus braços poderosos, seu peso e seu vaivém.

Ele a levantava pela cintura, cravando-se sem piedade, gritando obscenidades, desfrutando do corpo de Diana como se ela fosse um objeto, uma escrava pronta para atender seus desejos.
O orgasmo chegou primeiro para ela, foi algo diferente, mais profundo, com uma força assustadora que fez vibrar o corpo da garota.

Ela mexia a cabeça para um lado e para o outro, batendo com seus cabelos no rosto do homem que, determinado, entrava e saia, entrava e saia e voltava a entrar, com movimentos vigorosos e profundos.
Quando começou a gozar, tirou o membro e obrigou Diana a recebê-lo na sua boca delicada. A força do homem pode mais que a resistência da garota e ela acabou engolindo e afogando-se. Então começou a chorar. Alfredo levantou-se, tirou a roupa com irritação, foi até o banheiro e entrou debaixo do chuveiro.
Ao retornar, encontrou-a adormecida, vestida ainda, na posição fetal. Nu, deitou e encostou nela. Diana se deixou envolver pelos braços cabeludos, choramingando de novo, mas mexendo lentamente suas nádegas e excitando o homem. Ele deixou-a nua e, sem dizer nenhuma palavra, colocou-a de quatro, bateu nas suas nádegas, arrancando um suave protesto da garota, beijou cada centímetro daquela região e, sem cerimonia, penetrou-a do jeito que ela mais gostava. Ela estava viciada naquele homem e no jeito dele fazer amor. Vibrava a cada toque, sentia intensamente cada gesto, cada movimento. Os orgasmos chegavam com uma facilidade incrível, quando ele a dominava e fazia dela sua escrava.
O homem, sem preocupar-se com a garota, brincou até que seus músculos foram percorridos por intensos choques elétricos. Gozou mais uma vez e caiu para um lado. Diana, acomodou-se sobre ele e ficou silenciosa.
___ Você me deixa doida. Estou ficando doente de tanto tesão e amor.
___ Não fala em amor, Diana – ordenou ele.

___ Você bateu com força – protestou ela, como se lembrasse repentinamente da bofetada do homem.

___ Foi necessário – argumentou ele e, mudando o tom: Às vezes as gatinhas, como você, precisam levar um tranco.
___ Eu gostei – sorriu ela -. Gostei de ser dominada e possuída daquele jeito.
Alfredo ficou olhando para suas figuras refletidas no espelho imenso, pendurado no teto. Aquela garota estava mexendo com seus sentimentos.

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