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Poesias-->O GALO CANTA A SUA ALDEIA -- 18/06/2009 - 10:57 (Eloi Firmino de Melo) |
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O GALO CANTA A SUA ALDEIA
O galo vai cantar
a sua aldeia,
arrancando os louvores
da garganta;
a madrugada acorda
as redondezas
e espera o sol
postar-se no horizonte.
Cada verso
contido em sua lira
sai dedilhado
feito o violeiro
que garimpa o seu ouro
na viola,
como o faz na montanha
o garimpeiro.
O sol que brilha noutras
cercanias
ilumina os arredores
desta terra;
e no brilho do baião
chapéu-de-couro
a sanfona de um mestre
foi pro céu.
Quem canta a sua aldeia
louva o mundo;
cada recanto
é peça do universo;
a luz que nela surge
tem seu brilho,
espalhando energia
e bons reflexos.
A beleza
não está além dos trópicos;
a busca pode ser
dentro de casa;
nas áreas das melhores
referências
que em silêncio
permeiam os seus espaços.
Olhe ao redor de si.
Alguma coisa
pode estar apontando
o seu sucesso;
basta buscá-la com
vontade e zelo
e a aldeia vai pro pódio
do universo.
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