Usina de Letras
Usina de Letras
22 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62285 )

Cartas ( 21334)

Contos (13267)

Cordel (10451)

Cronicas (22540)

Discursos (3239)

Ensaios - (10386)

Erótico (13574)

Frases (50673)

Humor (20040)

Infantil (5458)

Infanto Juvenil (4780)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140818)

Redação (3309)

Roteiro de Filme ou Novela (1064)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1961)

Textos Religiosos/Sermões (6209)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->Dueto: Loba x Lobo -- 30/06/2009 - 17:55 (L Henrique Mignone) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


A LOBA

(Angela Lara)



Você me acolhe em seus braços

Como se fosse para sempre

Com a fome de um Lobo

Sustenta minha fantasia

Me entrego aos seus beijos

Doce, sem nenhum passado

Suave, como pela primeira vez

Aberta para sua sede

Satisfeita com sua alegria

Felina em todos os gestos

Invadindo sua solidão

Sem pedir nenhuma licença

Atravesso sua poesia

E ando à espreita de sua pele

Pelada na minha

Adivinhando o próximo momento

Que estarei na sua rede

Sintonizada entre a dor e o desejo

De comer esse Lobo

Entre o gozo e a esperança

De uma eterna paixão







O LOBO

(Lhenrique Mignone)



Vagante por estepe insípida e sem cor,

alheio, sem dor, sem amor, sem receios,

Eis-me lobo faminto à espreita da presa,

Que vislumbro se aproxima atrevida.

Penetras meu espaço, sem passado, sem temor,

Tímida e ansiosa pelo arfar de teus seios,

em passos firmes no aguardo da surpresa

do instante final e vital de tua própria vida.



Felina e suave caminhas em minha direção.

Adentras minha solidão e devassas fantasias

Sem licença, ao alcance das garras que num reflexo

Armo e me lanço sobre ti em ânsia ferina.

Afoito, com dentes dilacero tua pele, ao chão

Te subjugo ao coito, trespasso-te com poesias

E indecências, sacio a sede de teus seios, de teu sexo,

Atento ao momento mágico de suprir tua sina.



Ao sentir tuas garras que me laceram – Surpresa!

Prisioneiro de tuas coxas que me cingem,

Constato, sintonizado entre a dor e o desejo,

Que ao tempo em que te aguardava como presa,

Era o gozo e a esperança de uma loba sem pejo.

Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui