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Poesias-->Deus - Fotografia do Invísível -- 17/03/2000 - 20:00 (Elisabeth Paranhos Gouvea) |
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Deus - Fotografia do Invisível
É na fronteira do invisível onde
desvenda-se o véu do tempo
que se rompe o inexplicável
desvanecendo-se o Universo:
profunda evocação do mistério.
Eternidade...
enigma desconcertante desenhando o teu rosto,
resposta universal ao teu grito,
grito de silêncio que evoca
a ausência da vontade,
solidão última de meu ser.
Por acaso não sou teu eco?
Tenho necessidade de ti,
necessidade da certeza inabalável
predisposição inata da fé.
Me sinto como um náufrago perdido
mergulhado em lembranças difusas
de mundos ignorados,
vazios cósmicos
e distâncias siderais.
A cada passo,
improviso o contraste
da noite com o dia.;
improviso o combate
do certo com o incerto.
Derruba-se então, a barreira do som
e eis que surge a resistência ao teu silêncio...
silêncio desesperador,
onde o invisível se oculta pôr trás das nuvens.
E quando as nuvens se dispersarem
aparecerá a lua,
que brilhava desde
a mais extensa realidade.
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Comentarios |
Luis Felipe Miranda - 23/02/2023
Muito bom
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