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Poesias-->RECOMEÇAR -- 01/07/2009 - 14:27 (Eloi Firmino de Melo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
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O galo sacode a aurora

tirando o sol da garganta.



E acorda o dia mais cedo

quando a harpa afina o som.



A sirene orquestra a vida

no compasso do trabalho.



Homens com lugar marcado

na marcha dos pontuais.



São passos que acordam sempre

cumprindo o hábito do ofício,

depois que o sono se esvai.



Outros pisando nas covas

que nascem sob os seus pés,



com o sonho azul que se perde

na hora em que a ficha cai.



Mas sem esperar do céu

qualquer solução possível,



deixam que fale mais alto

a mão que sabe o improviso:



tiram lebre da cartola

puxam o ouro do nariz,



aram a terra e adubam os campos,

plantam a fé e colhem a vida.





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