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cronicas-->PIPOCA AOS MACACOS -- 03/08/2005 - 10:37 (Fernando Antônio Barbosa Zocca) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
PIPOCA AOS MACACOS


Fernando Zocca


A prepotência, arrogància e ostentação daquela gente rica constrangem os mais tontos. Mas sabem eles, os néscios, que aqueles que têm tanto, são assim por terem roubado muito.
Quais seriam as diferenças existentes entre os ladrões de bancos, e alguns deputados federais brasileiros? Quase nenhuma. Se na maioria das vezes, para atingir seus intentos, os biltres subtraem com a violência dos assaltos, os representantes do povo, na maciota dos conchavos, angariam tantos fundos quanto aqueles.
O desvio do dinheiro público assemelha-se ao desvio do sangue bom, das demais regiões de um organismo, para a irrigação dos cànceres degenerativos. A república, meu amigo, está podre.
Esses ladrões eleitos querem que o povo se esbodegue, se estoure. Eles não estão nem ai. As teias da justiça não conseguem deter e punir os endinheirados. A impunidade é a àncora do corrupto.
Safados confessam roubar, porém para atenuação, afirmam fazer coisas ao bem comum; os vigaristas, oriundos da elite, formam contraste com os mais estúpidos que roubam, mas não ofertam nada ao público. Que vergonha!
Com certeza, na roda de chope dessa gente, nos encontros sociais, tem mais prestígio aquele que mais afana, sem deixar vestígio.
Juízes, prefeitos, vereadores, deputados estaduais e federais, senadores e presidentes: quanta maracutaia! E nada de punição.
Não estará, por certo, incoerente com sua moral, aquele legislador mais esperto que propuser como norma o direito à surrupiação. A instituição legal do direito de subtrair a coisa pública móvel, para si ou para outrem, deixaria de causar tanta indignação no povo prejudicado.
Esses ladrões malditos usam instituições religiosas para abrandar os choques causados pelas denúncias. Os corruptos celebrizam-se nos jornais, em fotos claras, nas doações que fazem as entidades filantrópicas.
Essa gente do jeitinho, faz questão de aparecer, doando alguma coisa. O povo desconhece, nem mesmo desconfia, serem aqueles seres imundos corruptores lamacentos.
É por causa dessa gente maldita, embutida nas repartições públicas, que existe tanto pobre sofrendo. É por causa dessa gente maldita, que existe injustiça na distribuição da renda.
Ao cidadão brasileiro a lei deveria assegurar o direito à abstenção do comparecimento nas eleições; a lei deveria assegurar ao eleitor o direito de não votar.
No Brasil o voto não é direito; do jeito que está é obrigação. O eleitor é forçado a eleger quem destrói, quem corrompe, e é corrompido.
Para essas pessoas que cometem crimes contra a ordem económica e tributária é interessante que o povo não saiba dos fatos. A ignorància do homem comum é o terreno por onde prospera a corrupção desses malditos.
Já tem canceroso, com microfone na mão, ante o olhar depravado de sonegador, aparecendo em jornal, pensando nas próximas eleições.
Você, no pleito de 2006, contribuirá com seu voto, para a destruição do Brasil?


Leia A PAMONHA, em contos.
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