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Poesias-->Noite de Rock -- 03/07/2009 - 21:43 (Alexandre Pereira) |
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NOITE DE ROCK (EMRIQI)
Pós onze horas de trabalho
Dentro do amigo ônibus
A carne tensiona como aço
Feito cyborg ... em pedaços
Do qual não integro em um ego
Eu sou o mundo, sou as pessoas falando
Sou imbuído do som das tagarelices de trabalhadores
Sinto meu braço, cansado, forte,
E esta sensação, percebo, é a única via de que existo
Olho a moça bela. Não sei o que ela sente
Porque pouco importa o que ela sente
Importa sim, que eu a olhe
E a vejo linda, como possível dona de mim
E pouco sei sobre isto
Pouco sei!
Olho a cobradora do bus
E pouco sei do que sei
Olho a amiga do meu setor abanando a mim
E recebo o seu sorriso como quem mergulha no além
De não saber porque mergulho
Só me imerso em seu alucinante sorriso
E me percebo
Feito cyborg ... em pedaços
Esqueço! meus olhos são a direção do ir-me
O pensar vem depois, em outra marcha,
A carne-braço é a sensação no espaço
Feito cyborg ... em pedaços
Velhos padrões vem encher o atual da noite
Permite por ora, conexões
Sinto que tenho uma mente
E pouco importa, pois não sei o que é mente
Talvez, resquício de imagem falante
Meus pés em contato com a noite
Passo relembrar Ramones
Dinheiro? há
A noite é boca aberta a me esperar
Nesta língua sedenta de meu rock!
(weberleão@yahoo.com.br)
EMRIQI - new pseudonimo
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