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Artigos-->Cordel para minha despedida -- 06/12/2002 - 16:34 (Ayra on) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Chega dar pena na gente

Ver o povo esmaecer

Hoje é tudo diferente

E nada se há de fazer,

Pois o povo se aquietou

Toda lama transbordou

O caminho é fenecer.



Escritores de cordel

Que anda dizendo adeus

Tolhidos de seu papel,

Desse dom dado por Deus

Se isso é coisa direita

Se não pode ser refeita

Não terão os prantos meus.





Pois na minha opinião

Verso é arma combativa

Feit’a peixeira de Lampião,

A Exemplo: o Patativa.

Que antes de entrar no céu

Foi tão famoso em seu cordel

Quanto em sua vida ativa.



Mas se a moda pegar

Se fugir é a solução

Não vou parar de embolar

Mas pegar o estradão

E partir de minha Brasília,

Minha terra mãe e filha

Que se infestaou de ladrão.



Aqui só se fala em terra

Em grilagem e propina

E só o povo se ferra

(Ser roubado é nossa sina?)

Resove-se então na bala

Joga os sujeitos na vala

Queima os tais na carabina.



Esse tal de Pedro Passos

Passou a perna e ganhou

De sujeira deixou traços

Fedeu que empreguinou.

Agora deputado é sua alcunha

Rouba terra até debaixo da unha

Foi São Jorge afirmou.



E esse tal de Eri Varela

Hoje tira de bonzão

Pois entrou em querela

Com turma do ladrão.

Se faz virgem menina,

Mas só mama na propina

Do Pedrinho e seu irmão.



E só pra finalizar

Esse conto infeliz

Não esqueço de lembrar

Do companheiro Roriz

Esse cabra trapaceiro

Que se montou no dinheiro

Nunca cumpriu o que diz.



Vou me embora de Brasília

Pois aqui eu não sou feliz

Aqui só tem os que pilham

O bem público, é o que se diz..

Por isso eu digo “CADEIA”

De preferência com “PEIA”

Pra essa gangue do Roriz.

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