Os últimos anos têm sido duros para os mais sensíveis e atentos. No Brasil e no mundo acontecem coisas que se chocam com os princípios mais elementares da sensatez e da ética. Vive-se uma crise generalizada e em nosso país alguns aspectos se tornaram mais agudo devido as enormes disparidades e problemas sociais. Nossos governantes, tangidos ou não pela nossa cultura impregnada de jesuitismo, colonialismo, Individualismo, arbítrio, militarização do poder político, excesso de leis etc.., optaram pela “civilização” forçada do brasileiro via pedagogia do medo, utilizando métodos coercitivos ou punitivos para “por a casa em ordem”.
Tratam o povo como se esse fosse incapaz de passar pelo processo educativo via persuasão, convencimento. Enfim, através de uma pedagogia baseada na solidariedade e no cooperativismo, que pode se expressar numa ampla reforma do sistema educacional, que priorize a formação do indivíduo para a vida e não semente para o mercado de trabalho.
Parece que estamos trocando o Estado social para um tipo de Estado que poderíamos denominar de terrorista, na falta de expressão melhor. Por trás de um discurso falsamente democrático o que vemos são arbitrariedades.
