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Poesias-->SINOS SILENCIOSOS -- 19/07/2009 - 19:20 (ALFREDO ROSSETTI) |
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Porto no bolso a espera
na síntese do que emboca,
a cada dia que deslizo
dentro de meus mares.
Que rejeita os sinos
os fogos e o gozo
que morrem em véspera
do que me anunciei.
Tudo se posta tarde,
passado e côncavo
na saudade de mim
quando nunca fui.
Um espelho torto,
dragão e fomentador
nem me reflete
nem me abjuga;
apenas mostra um rosto
que fustiga o que de mim
escorre e não deixa
nascer o que me conclui.
Sítio de Poesia
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