Usina de Letras
Usina de Letras
15 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62282 )

Cartas ( 21334)

Contos (13267)

Cordel (10451)

Cronicas (22540)

Discursos (3239)

Ensaios - (10386)

Erótico (13574)

Frases (50669)

Humor (20040)

Infantil (5457)

Infanto Juvenil (4780)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140818)

Redação (3309)

Roteiro de Filme ou Novela (1064)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1961)

Textos Religiosos/Sermões (6208)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Erotico-->UMA EXCITANTE DESPEDIDA -- 09/10/2004 - 19:20 (Carlos Higgie) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
UMA EXCITANTE DESPEDIDA

Depois daquele dia, Alfredo procurou manter-se afastado de Diana. Viajou, inventou desculpas muitas vezes esfarrapadas, tratou de encontrar novas companhias. Seu lado machista e independente rejeitavam a paixão da garota. Os anos não tinham passado em vão sobre seu corpo, prezava muito sua liberdade e não queria atar-se, enforcar-se e limitar seu campo de ação.
Diana, que repentinamente descobrira que gostava intensamente daquele homem maduro, caiu num buraco sem fim, desejando cada vez mais encontrar-se com ele. Ligava, mandava recados, procurava-o pelos lugares que costumavam freqüentar. Mas raramente conseguia contato com ele que, sempre com subterfúgios, dava um jeito de desencorajar a garota.
Uma tarde, depois de um telefonema dramático de Diana, Alfredo resolveu encontrar-se com ela. Passou no bairro da garota e foram direto para uma estrada que beirava a praia. Num canto da praia, debaixo de uma árvore frondosa, Alfredo estacionou o carro, soltou o cinto de segurança e preparou seu espírito para ouvir as reclamações de Diana. Estranhamente ela não estava reclamando nada, cobrando nada, simplesmente falou que estava com uma vontade louca de vê-lo.
___ Sabe, os primeiros dias, quando você se afastou, foram muito difíceis. Uma solidão imensa tomou conta da minha alma e me senti muito, muito triste. Depois fui saindo daquela coisa ruim, pouco a pouco, fui descobrindo que a vida continuava, que eu sou jovem e tenho toda a vida pela frente. Na semana passada, numa festa, conheci Pierre e agora estou namorando com ele.

Alfredo olhou perplexo para Diana.

___ Já sei. Está se perguntando: “o que esta maluca quer comigo?” Nada. Não quero nada. Só acho que uma coisa tão bonita, tão intensa, não deveria acabar assim e resolvi me despedir de você. E aqui estou!

Alfredo sorriu e abraçou a garota. A noite já tinha descido sobre o mundo, o mar batia nas rochas, na areia e voltava, repetindo o mesmo movimento. Naquele embalo do mar, eles começaram a se beijar. Delicadamente ao principio, aumentando a pressão depois. Diana estava com uma blusa preta e uma saia, também preta, leve e solta. O homem levou a mão até suas pernas, subiu sem muitos preâmbulos e chegou até onde qualquer toque fazia com que ela amolecesse, tornando-se escrava dos desejos masculinos. A calcinha também era preta.; soutien, ela não estava usando.
Diana acomodou-se no colo do homem, separou as pernas e, entre beijos e mais beijos, gemidos e suspiros, deixou ele brincar com sua doce intimidade. Alfredo sabia que ela estava prontinha para o amor. Totalmente entregue. Propôs uma visita ao motel de sempre, mas ela disse que não queria.

___ Quero aqui e agora!- reforçou, esfregando-se no peito de Alfredo e já mexendo nos botões da camisa do homem. Passaram para o banco do carona. Ela abriu sua blusa e seus seios, mamões durinhos e deliciosos, clamaram pela boca do homem. Esforçando-se para coordenar seus movimentos, Alfredo beijou e mordeu os seios, enquanto liberava a garota da sua calcinha.

___ Para!- falou ela, separando-se dele. Num movimento rápido soltou a cinta, abriu a braguilha da já amarrotada calça social e pegou com a mão direita o sexo do homem. Começou a trabalhar delicadamente, subindo e descendo, deixando escapar, às vezes, dos pequenos dedos aquele instrumento que, com certa preguiça, pouco a pouco aumentava de tamanho. Quando alcançou um tamanho que ela considerou aceitável, desceu com seus lábios e iniciou uma deliciosa felação que fez o homem fechar os olhos e entregar-se aos carinhos da garota. Por alguns minutos, com os olhos fechados, ficou concentrado naquele estimulo, sentindo um crescente zumbido de abelhas na cabeça, percebendo que Diana estava se esforçando ao máximo para agradá-lo. Ela, com os olhos fechados também, tentava engolir todo o membro, depois deixa que escapasse da boca e, com a língua inquieta, descia até a base, brincava nos testículos e voltava a abocanhar o instrumento do seu prazer. Brincou tanto que Alfredo quase se perdeu e gozou naquela boca maravilhosa. Ela percebeu que ele estava a ponto de naufragar no prazer. Então, numa atitude totalmente inesperada, pegou uma camisinha da sua bolsa, rasgou o envelope com os dentes, ajustou na cabeça que olhava, com um olho só, para ela e, com os lábios, com a boca, foi empurrando até colocar totalmente.
Alfredo, com o olhar, questionou aquela repentina preocupação.

___ É que agora não sou só tua, meu amor- explicou ela, com um sorriso debochado.

Sem deixar que Alfredo respondesse ou tentasse responder, acomodou-se sobre ele e começou uma lenta, no começo, e enérgica, depois, cavalgada. Abraçando o banco, firmemente instalada naquele pino mágico, controlando todos os movimentos, seus e do homem, ela ofereceu seus seios para a boca sedenta, que não negou carinhos, beijos e mordidas. Ela imprimiu cada vez mais força, mais velocidade, mais pressão, gritando e xingando, até cair sobre o homem, percorrida pela eletricidade de um orgasmo fantástico, desejando e sabiamente trabalhado. Permaneceu sentada sobre as pernas do homem, montada como uma amazona, beirando as fronteiras do desmaio, até que ele começou a movimentar-se, procurando sua parte do prazer.

___ Espera um minuto, amor –pediu ela -. Só um minuto...

___ Eu também quero... – falou ele, no ouvido da garota.

___ Eu vou te dar tudo o que você quiser.

___ Tudo?

___ Tudo e um pouco mais – afirmou, Diana.

Já refeita do orgasmo, mexeu os quadris, ensaiando um movimento suave de entra e sai. Ele começou a respirar com dificuldade, como se estivesse próximo do clímax. Diana parou, abriu a porta e saiu de cima dele. Alfredo reclamou e ela sorriu. Pediu para ele descer do carro. Ele hesitou.

___ Vem!, você não vai se arrepender – assegurou ela.

Alfredo desceu, segurando as calças, para não caírem. Diana deitou no banco, os pés apoiados na areia, o bumbum redondo e arrebitado para cima, levantou a saia até a cintura, separou as pernas e virou a cabeça em direção do homem.

___ Ele é todo seu... Vai com carinho, tá?- falou e levantou mais os quadris, esperando o momento da tortura e do prazer.

Alfredo olhou ao redor: escuridão total, a praia deserta, o barulho ensurdecedor do mar agitado. Não duvidou nem um instante, deixou cair a calça e as cuecas até o tornozelo, beijou com volúpia o objeto do seu desejo e lentamente, com ternura, foi penetrando e arrancando gritinhos agudos de Diana. Avançou pouco a pouco, apoiando-se no corpo da garota e firmando bem seus pés na areia macia. Quando esteve totalmente cravado naquela carne quente e macia, aproximou seu rosto do rosto da garota.

___ Você gosta, sua safada! – afirmou.

___ Sim...- falou ela, num fio de voz apenas audível -. Agora mexe, devagar, assim, ai, assim, ai, ai! Eu adoro isso!

___ Eu sei, minha garota. Por isso eu te dou esse prazer!

___ Mete!- pediu ela.

___ Assim?- gemeu ele e cravou com força, arrancando um grito da garota.

___ Cala a boca! – gritou ela -. Mexe, mexe, tira, bota, mexe. Aiii! Ai!

Se alguém pudesse ver a cena com certeza ficaria muito excitado ou escandalizado. A porta aberta do carro iluminava o interior do mesmo. Um homem de meia idade, com certo excesso de peso, acomodado sobre uma garota linda e aparentemente frágil, praticava um desvairado sexo anal, segurando com força a garota pela cintura e penetrando-a sem piedade, quase com violência, não parando nem mesmo quando o orgasmo, quase simultâneo, envolveu os dois corpos, jogando-os numa realidade diferente, mágica, fantástica, surrealista.
Depois de alguns minutos de perplexidade e relaxamento, Alfredo se desencaixou dela e caiu na areia, respirando com dificuldade e olhando, sem olhar, para o céu escuro, sem estrelas, sem lua.
Dois séculos depois escutou a voz de Diana.

___ Você me arrombou, seu tarado!

Ele sorriu e pensou que era uma pena perder uma garota como Diana e, se aquela era uma despedida, seria o mais excitante e doce adeus da sua vida.
E o mar, como concordando, bramou contra as rochas e estourou várias ondas na areia branca.

___

Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui