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Artigos-->Cabeças mortas -- 07/12/2002 - 15:12 (Hamilton de Lima e Souza) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Há questão de uns vinte meses fui tomado de surpresa. Setores da imprensa rondoniense(apenas um ou dois prá dizer a verdade), se posicionaram a favor da portaria 796, a que estipulava um certo tipo de controle sobre a programação de televisão. Na prática houve mais discurso do que mudanças na televisão, tendo em vista que programas velhos reprisados pelas emissoras trazem sexo e cenas de violência durante o dia inteiro.

Nas televisões por assinatura se os pais não controlarem as crianças acabam assistindo filmes pornô, pois em alguns países europeus a concepção é bem diferente do Brasil, de formação aparentemente conservadora.

Agora alguns setores se dividem quanto a outra regulamentação, do setor jurídico, conhecida como "Lei da Mordaça" , que tenta cercear(e se for aprovada tranca) o acesso de informações por parte da sociedade(leia-se imprensa) sobre investigações em curso.

A grosso modo esta lei impede que membros do Judiciário escorreguem ou falem abertamente sobre casos que estão sendo investigados, numa tentativa clara de proteger parlamentares envolvidos em escândalos e corrupção.

Para compreender melhor os leitores que têm acesso a internet podem buscar o site www.igutemberg.org.br

O curioso é que a imprensa, que tem entre seus quadros pessoas que vivem de divulgar informações, tem defensores da "Lei da Mordaça".

Os jornais Folha de São Paulo e O Estado de São Paulo têm posicionamentos antagônicos.

A Folha defende a liberdade. O Estadão defende o cerceamento. Não totalmente. Mas ainda assim é um absurdo.

Jornalistas a favor da censura, da restrição de informações.

Jornalistas não. Gênios. Talvez fosse o caso de concretizar outras medidas absurdas que já fazem parte da prática em algumas delegacias.

Os policiais ficam quietos, mas os advogados de defesa dos "suspeitos" tentam impedir os fotógrafos constantemente de exercer suas atividades, sob ameaça de processo.

Bem , se alguém defende o cerceamento da liberdade de informação, tem que defender este comportamento fascista de alguns advogados. Neste passo acabaria defendendo o fim da profissão de jornalista.

A dialética estimula mais coisas. Talvez esteja na hora de alguns membros da imprensa brasileira começarem a pensar mais. Podem começar com um pouco de Sócrates, Platão.

Estes homens ajudam a parir boas idéias. E pensar antes de escrever.





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