Cercada sou de
fatalidades
mas sinto medo de
veleidades:
ser linha
reta entre dois
pontos
sequer história, memória ou
conto,
só arranhões,
vãos, aleatórios
no chão da vida,um
risco,
estrago
sombra do acaso,
assim
gerada,
por mim, por nada,
de gosto
amargo.
Às vezes penso se
é verdade
quase
certeza, turva, sem
curva,
mas é à margem
dessa viagem
um lírio
branco a espairar
aragem
me diz quem sou, de
espécie...
saudade!
Elane
Tomich
T Otoni, 05 / 09
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