para a gente poder acenar quando as renas passassem pelo céu.
Eu queria que existisse Papai Noel,
para que na noite de natal nós ficássemos a esperar o presente mais lindo chegar.
Eu queria que existisse papai Noel, que entrasse pela chaminé ou pela janela no decorrer da noite até que se apagasse a última vela.
Eu queria que existisse Papai Noel para dar um presente a quem esperou o ano inteiro sendo estudioso, obediente e companheiro fazendo tudo que a mamãe mandar, para no Natal receber o presente esperado e ficar feliz tendo sido recompensado.
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Colégio Batista “Ida Nelson”, 21 de abril de 1986.
Nota de sua mãe. Amy Higgins é o nome de uma garota que escrevia cartas ao Papai Noel, pedindo tudo para os outros, seus pais, amigos, até um par de mãos para a sua mãe (luvas). O artigo tinha o seguinte título: “AMY HIGGINS, escreve outra carta”, Revista Querida, 1958, guardo a revista até hoje dei a Amy o nome daquela garota que tem muito a ver com ela. Na 1ª série ginasial, Amy foi estudar numa escola em que a professora ao fazer a chamada perguntou a ela: _Quem colocou um nome tão ridículo em você?”. E a chamava de Ami. Estava em Brasília fazendo um estágio na Câmara dos deputados, era finalista de Direito e recebi um telefonema de Amy que dizia aos prantos. “Quando a Sra. Voltar vai tirar este nome que me está ridicularizando”. Ao retornar tirei fotocópia do artigo e mandei que ela desse à professora. Fui à escola, ao chegar na sala vi a professora lendo o artigo e estava chorando. Me pediu desculpas e a partir daí Amy começou a respeitar seu nome. Manaus, 12 de agosto de 2009. Ana Zélia