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Contos-->O SUICIDA -- 03/04/2001 - 14:56 (Fernando Antônio Barbosa Zocca) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Sim, amigos, sou um suicida. Morrí pelas minhas próprias mãos. Eles diziam que eu era veado. Que eu não tinha conhecimento de mulher.
Fiquei muito nervoso. Todo mundo tirava sarro de mim. Aí então no carnaval foi que aconteceu aquilo. A gota d água. Todos comentavam que haviam comido esta ou aquela fulana. E eu ainda não tinha comido ninguém. Até que me passaram a mão na bunda. Aí, nego, eu fiquei fera. Fui prá casa e lá tomei uns porres. Juntei toda munição que poderia ter juntado. Meus revólveres foram lubrificados. Eles veriam que não se mexe assim com um cidadão de bem.
Tomei meu carrinho velho e na estradinha me encontrei com um primo. Era um dos safados que me gozavam com frequência. Já foi tomando balaços pela cara a fora. É isso aí gozador. Toma que a bala é tua!!!
Cheguei no boteco. Lá estava outro safado. Fazia palavras cruzadas. Eu o chamei. Quando ele se levantou da mesinha, mandei-lhe vários tiros. A barulheira chamou a atenção da putada que veio correndo ver o que estava acontecendo.
Vasei com meu poisézinho.
Fui então para a casa dos outros dois. Da mesma forma mandei-os para o espaço sideral.
Depois, a cartada final que foi sem dúvida a melhor de todas: um tiro na minha própria boca.
Hoje, aquí no limbo, penando para conseguir um alvará de perdão pelos meus pecados, solicito a todos que tenham paciência para com os menos favorecidos pela ventura. Que tenham compaixão e piedade pelos que sofrem. Que tenham dó dos guardadores de carros que os riscam quando não satisfeitos. Oh senhor tendes piedade de nós.
Ainda não sabemos o que fazer.
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