O silêncio que me cerca
E me invade a alma
É um silêncio tranquilo
Que vibra pelo meu ser
E canta comigo canções
Que aprendi, só com ele, cantar.
É um companheiro mudo, calado
Que, de mãos dadas
Carrega a minha alma,
Por entre caminhos que não pecorri,
Mas, que ele conhece muito bem.
Epifânico silêncio em mim,
transportando mundos,
Brotando palavras,
Criando sons.
É o silêncio da minha alma
Tranquila e só,
Crente, porém, do seu domínio
E do seu fim. |