Desde os primórdios da civilização, que o homem é movido por um sentimento que se funda no medo e na ignorância e que leva ao conhecimento de falsos deveres, ao receio de ações sobrenaturais e a confiança em coisas ineficazes, tais como: crendice; fanatismo; preconceito; mandinga; simpatia etc.
Os preceitos que fundamentam essas disposições, organizam-se com base no racionalismo mórbido, raciocínio falso; no qual a lógica é levada até o absurdo, divorciado da realidade, sem referência prática ou social, sem uma apurada proposição objetivamente verdadeira, que tenha evidência lógica satisfatória e ordem de realidade incognoscível.
Não é portanto, observado como critério da verdade a demonstração racional pela inteligência, disposição dada a alguma coisa segundo o que parece ser mais conveniente e aproveitável de acordo com a razão, com os métodos indicados pelo raciocínio, pelo exame da técnica.
Racionalmente, entende-se, que tudo é matéria e não há substancia imaterial, em oposição ao espiritualismo; – pela concepção materialista ou econômica da história, segundo a qual o modo de produção da vida material, condiciona o processo de vida social, política e intelectual em geral. Todo conhecimento tem sua origem baseada na experiência pura, no domínio sensorial, excluindo os elementos metafísicos e apriorísticos do conhecimento.
Em primeiro princípio a natureza é responsável pela produção e reprodução exata das artes sem excluir os aspectos ruins, feios e repugnantes da natureza e da vida. Todos os problemas de ordem material e social, devem ser resolvidos por meios naturais da existência humana, sem que o indivíduo recorra as influências religiosas ou metafísicas.
Como tudo na vida, os problemas em esboço se inclinam segundo a orientação que recebe.
Esses conjuntos de práticas e princípios em que o homem acredita que ao longo do tempo, possam ter regido, suas relações para com os fenômenos sobrenaturais, função, auto-compensadora, pela qual o indivíduo cria inconscientemente motivação falsa para justificar procedimentos improcedentes, que resultam num intrínseco processo subjetivo e veicula em intensas campanhas junto a mídia, buscando inculcar no inconsciente e projetar no imaginário popular.
Ademais, na certeza do absoluto bom senso, tudo que o homem precisa para uma felicidade plena, encontra-se dentro de si mesmo. Para isto, só se faz necessário“Ser racional”.
Flávio Vieira
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