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Poesias-->PERDÃO POR MEUS ATOS -- 30/08/2009 - 02:13 (Roberto Stavale) |
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Solidão...
É a tormenta crispada
No âmago do nauta em frangalhos
A nau à deriva estremece
Sem cordames... e... sem aparos
Dançando ao som triste e macabro
Enquanto avantesmas aparecem
Em visões... delírios... iracundos
Aflição...
Fogo-fátuo... fogaréu instantâneo
Clareando as lutas perdidas
Nos mastros... apenas uma vela
Pálida de cera amarela
A tremeluzir no horizonte
Velando o fim desta vida
Acerba... cruel... infecunda
Perdão...
Senhor por meus atos
A mortalha já me aquece
Vagalhões enfim me arrastam
A alma aflita padece
Se pequei... e... fui perdoado
Levai-me oh Deus... deste mundo
Onde as mágoas soçobram
No mar de murmulhos profundos...
Roberto Stavale
Itanhaém, Junho de 1961.-
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