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Cronicas-->Um resto de mim -- 15/11/2000 - 00:46 (Andrea Natali) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Cá estou eu de novo. Voltando as linhas desta máquina que nos deixa transmitir sentimentos. Tema exato para desenvolver agora, depois de tanto tempo... não sei exatamente. Mas posso dizer que o afastamento não foi por alguma coisa que me revoltou e me fez dizer "não vou escrever mais". Não, não foi isso. Mas aquela história do vamos empurrando com a barriga e amanhã a gente faz, é bem por aí.

Às vezes a gente começa a fazer alguma atividade diferente e aquilo vem nos consumindo e o resto virou apenas resto. Alguma coisa que você gosta de fazer mas em determinados momentos deixamos ela de lado para cultivar esta nova atividade. Acho que por um período de tempo classifiquei meus textos como "restos".

Não, por favor, não pense que estes são realmente restos. Mas pare para pensar, uma nova atividade sempre lhe desperta mais interesse do que aquela costumeira. Além disso, tem sempre uma irmã (ão) ocupando seu computador e você não vai despejá-la de uma vez, pois também está trabalhando. Até um certo momento em que nos arrumamos e conciliamos todas estas atividades, as novas e as velhas juntas. É só unir um resto aqui, outro ali, e fica o que sobrou de mim.

Talvez o afastamento de uma determinada atividade seja uma forma de tentar não mostrar aquilo que você sente. É como se caísse uma tempestade e você não quer aparentar que ficou gripado. Afastar-me dos meus próprios textos era uma forma de não dizer aquilo que eu sentia, talvez tentar resolver as coisas de outra forma, pensar sem transcrever. Porque é isso que o escritor faz, pensa e transcreve.

Mas esse restinho de mim ficou guardado e está voltando a tona. Quando a gente retoma é tentando ordenar os próprios pensamentos, as idéias, as crenças e os valores. Todos nós temos um resto de nós mesmos e sempre guardamos para em algum momento por ordem na casa.
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