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cronicas-->A BISCATE -- 29/08/2005 - 08:48 (Fernando Antônio Barbosa Zocca) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A BISCATE


Fernando Zocca


Aquela peçonhenta que tem ares de professora do interior, neurótica e magérrima por ruindade, pode mostrar seu lado pior, ao espalhar seu veneno contra alguém, à revelia do imolado.
Se essa senhora, agindo com base na intuição gerada em testemunhos falsos, espalhar aos quatro cantos, as iniquidades de que é portadora, então meu amigo, você pode estar caluniado.
Tudo fica pior se o infeliz a tem, no seu conceito, como uma amiga confiável e amável. A coisa se complica ainda mais, se para se desculpar, dizendo que ela não difamou ninguém, botar a culpa num espírito que por "acaso tenha baixado", naquele centro sujo.
Se a maldita mulher convencer seus vizinhos, de que você não passa de um crápula, canalha, vil ou infame, seu sossego estará comprometido, eis que nas reuniões que fizerem, os laranjas lançarão palavras soltas referentes aos assuntos que antes informastes à afetada.
Ela pode conseguir um fato banal para, com base nele, arregimentar todos os familiares contra você. Mesmo que ela tenha conhecimento de que você seja sabedor das ocorrências no consultório médico onde ela trabalhava, quando ainda era recém-casada.
Ela negará sempre que o falo enorme do doutor não a satisfazia, informando provocar mais dor do que prazer. A moralista falsa, a exemplo da Cleusa (personagem da novela América) negará veementemente a existência do adultério com o pneumologista.
O nível mental da dita sujeita, pode beirar o analfabetismo funcional, mas por ter amigos influentes, que se achegaram à família, por identificação com o alcoolismo do pai, certamente alçará cargos no pobre magistério pátrio.
Alunos com professoras desse tipo nada aprendem. E não é raro crianças apresentarem problemas de adaptação, em algumas matérias, por culpa exclusiva da suscetibilidade da presunçosa. Mas o estado tem que pagar os salários das tais pessoas. Elas sempre apresentam atestados médicos usados para justificar o absenteísmo.
O Brasil continua nesse estágio de subdesenvolvimento por culpa desse tipo de gente. Se o que os alunos brasileiros aprendem não corresponde aos conceitos científicos dados a conhecer, nas escolas dos países industrializados, então meu amigo, o Brasil não chegará nunca a ser mais do que sempre foi: subdesenvolvido e dependente da tecnologia e capital estrangeiros.




O ESPíRITO DO ESPIRITISMO


Fernando Zocca



OPRESSÃO VELADA

Deus fará o que é justo: vai mandar tribulações para aqueles que os oprimem, e a vocês, que são agora oprimidos como também a nós, ele dará descanso, quando o Senhor Jesus se manifestar. Ele virá do céu com seus anjos poderosos, em meio a uma chama ardente . Virá para vingar-se daqueles que não conhecem a Deus e não obedecem ao Evangelho do Senhor Jesus. (2Ts 6-8).



Quando alguém diz que o "espírito da lei é tal", na verdade, quer dizer sobre a intenção que teve o legislador ao laborar aquela norma jurídica.
Quando "codificaram" o espiritismo, moveram-se no sentido de agrupar uma série enorme de atividades danosas que inescrupulosos antes usavam para atingir seus meios e metas. Os envenenamentos, célebres durante toda a história, as difamações, intrigas e suas urdiduras, passaram a ser explicadas pela ótica do Sr. Kardec, depois da publicação dos seus livros. Ele as entendia como obras dos espíritos malignos, zombeteiros e inferiores. Na verdade a concepção de "espírito" com que Leon Deni explica os tais fenómenos, pode ser pareada com a da personalidade na psicologia.
A personalidade multíplice, conhecida em psiquiatria como manifestações variadas do ego, quando lembram características daqueles que já morreram, têm o condão, de fazer acreditar na reencarnação do morto. Assim, os tons da voz, os trejeitos e até mesmo os assuntos e problemas, antes informados ao médium por seus assessores, fazem crer ao incauto e enfraquecido, que o ente está ali no momento. É nesse estágio crucial dos fatos que os criminosos costumam agir, espoliando e matando suas vítimas. As crianças pobres, bonitas e estudiosas podem ser os alvos preferenciais das mentes malsãs e psicóticas. Todas as seitas demoníacas pregam a existência dos espíritos e suas manifestações. O escopo básico de quem se dedica a esse tipo de atividade é o poder, a celebridade, conseguida por assassínio, lesões corporais gravíssimas ou o depauperamento dos vitimados.
Quando se diz isso ao crente convicto, ele invariavelmente responde que: "os sujeitos acreditam". Esse maquiavelismo espírita não impede que se afirme então ser a teoria toda baseada na fantasia. Os devaneios são os mesmos que instituíram o coelhinho da páscoa, a cegonha, e o pererê. Isso, no entanto, não inibe a existência do hoje conhecido "assédio moral", por aqueles descontentes, dominados pela inveja, ciúme ou ódio.
Já são por demais conhecidas as propaladas técnicas de aborrecimento e neurotização que esses grupelhos empregam no estressamento dos seus imolados. Utilizam o mise-en-scène com ações evocativas das passagens sofridas pela vítima. O pecado escravisa.
É próprio das seitas a aplicação do Roling Playng Game na casuística dos livros de psicopatologia, contra suas vítimas e adversários. É característico também desse demonismo, a causação de danos materiais e prejuízos, às suas vítimas, nas vésperas de pagamentos ou entradas de valores.
Nos centros espíritas nota-se o exercício ilegal da medicina quando por meio de gestos, os tais médiuns, procuram sanar as doenças dos crédulos passivos prostrados diante de si.
Valendo-se da sugestibilidade das suas vítimas, geralmente escravas do álcool, drogas, tabaco, ou todas juntas, alguns fanáticos sugerem crimes, e toda sorte de danações contra quem não gostam. Usam os artifícios da semiótica e do envenenamento. Aos curiosos explicam os fenómenos como sendo manifestações da malignidade espiritual.
A fabula da caverna de Platão é facilmente deturpável, pelos interessados na manutenção da ignorància geral, quando se diz sobre a loucura daqueles que podem livrar-se das correntes, sair das trevas e iluminar-se.
As vítimas desse demonismo, a exemplo de N.S. Jesus Cristo, são hoje os excluídos, os sem-teto, que vagam pelas ruas das cidades. Os indigentes, alcoólatras e viciados, não raro, foram oprimidos por forças que se uniram na consecução desses desideratos maldosos.

Maldito aquele que anunciar a vocês um evangelho diferente daquele que anunciamos, ainda que sejamos nós mesmos ou algum anjo do céu. Já dissemos antes e agora repetimos: Maldito seja quem anunciar um evangelho diferente daquele que vocês receberam. Por acaso é a aprovação dos homens que estou procurando ou é a aprovação de Deus? Ou estou procurando agradar aos homens? Se estivesse procurando agradar aos homens, eu já não seria servo de Cristo. (Carta aos Gálatas 1, 6-10)


Nas díades espíritas não há o contraditório. Ambos juntam-se contra um terceiro solitário ou contra grupamento mais fraco. As tensões internas são então diluídas fazendo-se carga pra fora do grupo. A harmonia interna depende e é mantida pelo sacrifício de alguém de fora. É a vigência "do nós contra ele ou eles". E isso tudo independente da existência de razão ou qualquer outra prova concreta que possa justificar o assédio excludente.
É observável que o espiritismo prefere destruir aqueles que falam certas coisas difíceis de ouvir. A mentalidade é ainda autoritarista, cozida nos cadinhos milicos. As seitas julgam, condenam e executam suas sentenças sem nem ao menos escutar as razões dos indigitados. A saciação dos ódios pelo crucificar das vítimas, reifica o que existe de anticristo na seita: a impiedade. Esses fenómenos verificados configuram, denotam e confirmam a incapacidade e a impropriedade das teorias espíritas na explicação ou aplicação do Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo.
É mais fácil para os crédulos, que advogam tais idéias, culpar outros por suas falhas e insucessos do que reconhecer seus pecados próprios e rogar o perdão. Não é difícil identificar o napoleonismo nos conceitos contidos nas obras do Sr. Léon-Hippolite
Denizart Rivail.



A prática de passes, usados nos centros espíritas, segundo o Código Penal vigente, constituem crimes contra a saúde pública. Veja o que diz a lei.

Código Penal

Capítulo III

DOS CRIMES CONTRA A SAÚDE PÚBLICA

CURANDEIRISMO

Art.284. Exercer o curandeirismo:
I - prescrevendo, ministrando ou aplicando, habitualmente, qualquer substància;
II - usando gestos, palavras ou qualquer outro meio;
III - fazendo diagnósticos:
Pena - detenção, de seis meses a dois anos.
Parágrafo único. Se o crime é praticado mediante remuneração, o agente fica também sujeito à multa.











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