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Poesias-->Não há de ser nada -- 19/09/2009 - 19:53 (MARIA CRISTINA DOBAL CAMPIGLIA) |
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Não há de ser nada.
Teu vôo é sutil e agarra
com boca de fruta e alma.
Não sei se te dar os braços,
as pernas
ou não te dar nada...
Também a distância é tosca
e cruza, interpõe e rouba.
Mas vai: não há de ser nada.
Se pensas nas madrugadas
- e invades em carne e osso-
te dou as melhores horas
e levas também a boca.
O resto -querido- é resto
que nunca imporá respeito.
Lugar que é lugar é feito
assim : no meio do peito!
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