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Poesias-->Mariquinhas -- 29/09/2009 - 15:09 (Lita Moniz) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Mariquinhas



Mariquinhas andou pela boca das vizinhas.

Morreu, e foi sepultada num caixote de

tabuinhas.



As suas grandes amigas lá foram ao funeral,

Mas só dela disseram mal.

Encheram tudo de intrigas.



Deixou uma linda guitarra pendurada

na parede da sala.

Já andam para levá-la.



De saudades a definhar, passa os

dias a lembrar dos dedos da Mariquinhas

que a sabiam tocar.



Vai se calar para sempre, nem cantigas

de saudades, nem música de lamento

lento como costumam ser os fados.



Aquela morada encantada onde

Mariquinhas morava vai sendo aos poucos

saqueada.



As flores, que plantava, de tantas saudades

secaram. E as jarras, tão bonitas, junto com as

as flores murcharam.



Quadros a óleo, candeeiros a petróleo, mobílias

de casa rica, muita renda, muita fita.

Ali Mariquinhas viveu, vida de rainha conheceu.



Agora dorme eternamente no caixão de tabuinhas

a senhora Mariquinhas.



Sebastião Custódio Duarte



( tio de Lita Moniz)































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