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Artigos-->No Covil da Hiena -- 11/12/2002 - 02:28 (Carlos Delphim Nogueira da Gama Neto.) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Há poucos minutos eu assistia, na televisão, a entrevista do nosso futuro Presidente da República. Ele acabara de vir de uma entrevista com o presidente norte americano e se mostrava animado, apesar da estreiteza de visão global, e de belicosidade interesseira, que demonstra tal autoridade estrangeira; razão, inclusive, de duras críticas de um seu antecessor: Jimmy Carter.

Antes de ir assistir à dita entrevista, eu estava lendo uma matéria da Revista Época - de três semanas atrás - e pude constatar que a mal disfarçada armadilha, chamada de transição antecipada, é pior do que eu imaginava quando, sobre ela e seus riscos, teci vários comentários.

Depois de todos os inimagináveis “milagres” proporcionados pelo atual governo, do afundamento quase total da economia e do patrimônio do país, só poderiam armar essa arapuca para tentar transferir o ônus da irresponsabilidade. Porém, não satisfeitos com o bombardeio perpetrado contra os interesses da nação brasileira, seus atuais comandantes ainda executam os últimos saques contra a combalida vítima de sua ausência de patriotismo, de respeito e de dignidade.

Apenas para uma ligeira ilustração das palavras acima, aí vão, alguns dados contidos nessa reportagem, acompanhados de nossos comentários:

“Aproveitando o embalo” e o final da festa “oficial” (extra-oficialmente tem mais e, por muito tempo!) o atual governo nomeou - contrariando o pedido do presidente eleito - “no apagar das luzes” 15 novos embaixadores. Se o próximo governo quiser rever essas nomeações, deverá bancar a despesa de trinta mil dólares, somente com as despesas de mudança de cada embaixador. Nenhum problema para um país, arcar com um acréscimo de R$ 1.600.000,00 em suas despesas, quando alguns milhões de dólares foram investidos no socorro a bancos mal administrados ou quando se conseguiu o inusitado, acrescendo de 243% (em oito anos) uma dívida originada e mantida crescente há quinze décadas.

Mas a amoralidade não se detém por aí; tem mais!

Como resultado de um estatuto de última hora, a quarentena remunerada de 17 diretores do Banco do Brasil foi duplicada e, se o próximo governo resolver destituí-los (o que é provável!) cada um deles ficará recebendo, sem trabalhar, durante dois anos quantias mensais que variam de 13 a 20 mil reais. O mesmo foi feito com 22 executivos da Caixa Econômica Federal.

A Anatel (Agência que comanda a área de telecomunicações e a quem denunciamos e questionamos – sem solução - um aumento de 43% praticado a partir de março de 2002, pela empresa Telefônica, em uma de suas tarifas) teve mantido no cargo, por mais cinco anos um de seus conselheiros, que deveria estar sendo exonerado em outubro passado.

Pelo mesmo caminho, e com o mesmo odor, seguem outras histórias, às quais não faremos comentários. Afinal de contas, haja estômago, para enfrentar esse covil de hienas.

Carlos Gama. www.suacara.com

11 de dezembro de 2002 – 02:20 h







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