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Poesias-->Estranho -- 12/10/2009 - 18:59 (otelice soares de oliveira) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Estranho o estranho acontecer,

Calcando os pés gigantes na Paz,

Eliminando a verde Esperança,

Como quem, impiedosamente,

Pisa na grama dos jardins.



Estranho não ouvir mais

O canto de um pássaro estranho

Que eu não conheço, jamais antes vi

E que pousava, todas as manhãs,

Nas árvores (já hoje tão estranhas)

do meu jardim.



Estranho ver as pessoas correndo,

Assim apressadas, irritadas, estressadas,

Pelas ruas da cidade,

Tão agitada e medrosa,

Como fugitivos de guerra, a fugir.



Estranho quase não ver o mundo

Em sorisos, dar bom dia,

Estender as mãos cálidas e generosas,

Distribuir abraços, desejar conhecer

E amar a tudo e a todos, ao redor.



Estranho a vida se estranhando,

Fechando portas, trancando janelas,

Gradeando jardins, cercando-se,

Prisioneira em castigos,

por ser amiga da Paz.



Estranho ser castigado por ser bom,

Ser livre por ser mau...

Estranho eu estranhando a vida assim?
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