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Poesias-->ODE À DAMA JUVENTUDE. -- 06/11/2009 - 17:57 (Amy Higgins) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
ODE À DAMA JUVENTUDE.

Amy Schneider



(Dedico esta humilde poesia aos nobres e geniais espíritos de Shakespeare

e de Samuel Taylor Coleridge.)





A juventude em mim é apenas um frio despido frente aos amores.

Da luz do Sol eu sinto as dores a me atirar.



O Sol é frio como o inverno, porque saber se as amas estão todas a morrer?



A juventude é flor que abre, mas em minh’alma botão que invade o coração.



A luz da Lua já se apagou, deitou-se a sós e de me deixou a ilusão provar.



Desperdiçando as alegrias a juventude vai, não sabem que este tempo tem a paz.



Eu me despi da juventude e a solidão, é irmã que ilude me envolveu.



Estava lá a primavera.

Cai no jardim e as flores todas riram-se de mim!



Sou qual uma pluma no coração do inverno, e a juventude é qual inferno da perdição.



Então, chorei pelos ânimos que jazem nas fontes pululantes da doce donzela arte.



Beijei os pés da Arte Mãe, e o meu sangue partiu devoluto sem mais mercê.

Agora em minhas veias existe gelo a se derreter, um gelo que de arte vai viver.



A juventude é ópimo portal que nos desfaz e nos constrói como um idílio.



Eu sou a voz que não nasceu, sou um silêncio que não morreu, vivo a me buscar...



Depois da tarde dormir do dia, eu sonho os lordes que eu não despia e que não cansei.



O candelabro da juventude possui um fogo que mui ilude e faz delirar.



Abriu-se o Céu...

Amam-se os gênios!

Vêm as floristas ouvir suas preces feitas de arte que bem reveste a doce mão.



Perdão, se eu choro, pois não entendo porque morrem os gênios se são uma luz que nunca se apagou.



Abençoados sejam os filhos dos gênios vindos dos supercílios de um Dragão.



Amamentando a alegria a juventude passa, e a brasa no espelho se estilhaça.





Engravidei o puro amor, e nas estrelas vejo flor jovem a se encontrar.



No leãozinho da luz azul dorme o passado de um colo morto pela traição.



A juventude é praceada em casa augusta de uma fada que rege os sonhos.



O tempo apressa a juventude, e vêm as fábulas reais, quiméricas espadas tão carnais.



Porão auriverde, Dédalo branco, pônei nanico e um grande pão.

Pelúcia virgem dos insensatos...



A juventude inunda os pélagos inuptos da vida!



Então, olhei o Rei do Céu e percebi que a juventude é tempo dado para buscarmos o seu amor.

Pois, as flores são feitas de um sopro do Senhor.



Adormeci nas mãos da terra, mas, nunca em seu coração depositei meus pensamentos.



A juventude é ave brigona e serve vinho de marafona que os bêbados adoram.



Insolação é juventude!

Evolei à fonte da juventude chorei de dor, correr não pude!

Vi ao seu lado leite que ilude ditosos botões.



Prostei-me aos pés da juventude, a vi pender!



Rajada de espanto senti ao perceber seu mesto canto!



Afastei-me e ela falou:



“__ Deixa-me a sós pender!



__ Deixa a juventude envelhecer!”



Manaus, 02.04.1988

Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx



Nota da autora- Não se nasce poeta, nem se escreve à toa, tudo são magias do destino, decifradas anos após anos. Amy Schneider. Monólogo que pode ser encenado com vários personagens.

Manaus, 06.11.2009





































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