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Roteiro_de_Filme_ou_Novela-->Filmes boiolas em destaque no Festival de Gramado -- 20/08/2013 - 10:22 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

ABAIXO SEGUE BEM URDIDA NOTÍCIA, EXTRAÍDA DO SEGUNDO CADERNO DE O GLOBO DE 19/08/2013.

SOB A CAPA DE UM BESTEIROL, ALIADO A UM FESTIVAL DE BABAQUICE E “GAYSISMO” EXPLICITO, DO JEITO QUE O POVÃO APLAUDE E A CLAQUE ARTÍSTICA PREMIA, A REPORTAGEM EVIDENCIA MATÉRIA DE MARKETING POLÍTICO IDEOLÓGICO.  BEM REPRESENTIVA DA REVOLUÇÃO INTELECTUAL E MORAL DE CUNHO GRAMSCIANO: UMA DAS ETAPAS DA LUTA PELA HEGEMONIA, NO PROCESSO DE TRANSIÇÃO PARA O SOCIALISMO.

Jorge B. Ribeiro - jorjagulha@uol.com.br

 

                                   Vitória tatuada com tinta política

  • Estreante na ficção, Hilton Lacerda vence Festival de Gramado com drama gay sobre o desbunde

Rodrigo Fonseca (Email · Facebook · Twitter)

Publicado:19/08/13 - 7h00

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Hilton Lacerda (ao microfone) e sua equipe comemoram os prêmios de “Tatuagem”: estreia em novembro Terceiro / Cleiton Thiele/PressPhoto

GRAMADO - Ao conquistar o Kikito de melhor filme, com o drama GLS “Tatuagem”, anteontem, no encerramento do 41º Festival de Gramado, o pernambucano Hilton Lacerda usou a frase “cultura é guerrilha” como metáfora do teor político de sua vitória.

— Existe muita passividade no país quanto à questão do corpo, do sexo, e essa bandeira da tolerância me irrita. Como homossexual, eu não quero nem preciso ser tolerado. O que eu não quero é violência, agressão — disse Lacerda ao GLOBO, comemorando ainda o prêmio da crítica e os troféus de melhor trilha sonora e melhor ator, para Irandhir Santos.

Desde a década de 1990, ele é respeitado como um dos maiores roteiristas do país. Assinou os roteiros de todos os filmes de Cláudio Assis (“Amarelo manga”) e escreveu um para Matheus Nachtergaele (“A festa da menina morta”) e dois para Lírio Ferreira (“Árido movie”), com quem dirigiu o documentário “Cartola —Música para os olhos” (2006). Mas Gramado viu nascer sua porção cineasta ficcionista. Estreante em longas-metragens de ficção, aos 48 anos, Lacerda incendiou o festival em todas as latitudes, dos críticos ao público, ao infringir todos os tabus ainda existentes em torno da abordagem cinematográfica brasileira para o amor gay.

— Lírio Ferreira fala que faz cinema para resolver suas angústias. Eu faço cinema para inserir mais discussão no mundo — diz o diretor.

Corpo como resistência

Em “Tatuagem”, Lacerda narra a paixão entre um diretor teatral, Clécio Wanderley (Irandhir), e um jovem militar, Arlindo “Fininha” (Jesuíta Barbosa), no Recife de 1978. Eles se conhecem no cabaré Chão de Estrelas, reduto de artes cênicas, poesia e música baseado no centro cultural Vivencial Diversiones, famoso na cena gay de Pernambuco dos anos 1970 e 80. Mas a love story é só uma deixa para que Lacerda saia em busca de um tempo perdido. O tempo do desbunde, quando, no auge da ditadura, artistas e intelectuais fizeram de seus corpos uma forma de resistência.

— “Tatuagem” é um passeio pela memória do corpo. É uma forma de apontar para o futuro olhando o passado. Quando meu filme começou a ser feito o cenário brasileiro ainda não estava tão grotesco quanto agora — diz Lacerda, referindo-se às passeatas que varrem o Brasil, em especial àquelas em protesto contra o pastor Marcos Feliciano e suas reflexões sobre “cura gay”.

Previsto para estrear em novembro, “Tatuagem” se impôs na telona do Palácio dos Festivais de Gramado não apenas por suas cenas tórridas de sexo, mas também pela coloquialidade de seus diálogos — marca registrada de Lacerda.

—Hiltinho é um excelente diretor porque olha pela fechadura e vê como os grandes pintores iluministas. É um excelente roteirista porque escreve com a sofisticação dos grandes poetas marginais — define o cineasta Lírio Ferreira, vibrando com a vitória do amigo.

A sequência de “Tatuagem” em que Clécio tem uma conversa de amigo com a diva do Chão de Estrelas, o homossexual Paulette (Rodrigo Garcia), levou o festival em peso a um misto de riso e lágrimas.

— A afetividade, gay ou não, está ligada à amizade. E a amizade é um modelo de família. Por isso, o filme inclui o Exército, com um homossexual recruta, pois as Forças Armadas se apresentam para os soldados como uma grande família. Teatro também — diz Lacerda.

Em São Paulo, onde vive, ele escreveu um longa sintonizado ao espírito da metrópole: o premiado “Estamos juntos” (2011), de Toni Venturi.

— Hilton é como uma bordadeira nordestina, que, com detalhismo, vai trançando, de fora para o centro, a trama de um roteiro — diz Venturi.

Seus roteiros, em geral, voltam-se para o Recife de hoje, urbana ou rural. Mas agora ele prepara a versão para as telas do romance “Juliano Pavollini”, de Cristóvão Tezza, que marcará a estreia do ator Caio Blat na direção de longas. Ele também é um dos roteiristas de “Órfãos do Eldorado”, que Guilherme Coelho filma com base em romance de Milton Hatoum. Prepara ainda uma série para a TV, “Contos que vejo”.

— Escrever roteiro é uma forma de montagem. Você vai organizando um mundo colocando em prática a sua inquietação. Ao dirigir, os detalhes de um texto ficam mais visíveis — diz Lacerda. — Eu fui reparando, por exemplo, que escrevi muito de “Tatuagem” pensando na habilidade de Irandhir de se modelar, fazendo do corpo uma contradição. No fundo, a liberdade corporal era a arma dos desbundados. E eu fico me perguntando por que hoje essa liberdade ainda choca.

Dupla jovem leva prêmio de direção

O Kikito de melhor direção para os estreantes Dida Andrade e Andradina Azevedo foi uma surpresa. Os dois assinam juntos o drama “A bruta flor do querer”, uma produção orçada em R$ 1 milhão, mas rodada com R$ 300 mil, que rachou opiniões em Gramado. Espécie de tratado das angústias afetivas da geração hoje com 20 poucos anos (Dida tem 26, Andradina, 27), o longa derrotou cineastas veteranos como Domingos Oliveira e Otto Guerra.

— A cara de jovem que nós temos tira um pouco da credibilidade quando você vai concorrer com cineastas muito importantes — diz Andradina.

Dida complementa:

— A vitória foi uma forma de dar visibilidade a novas vozes do cinema. Vozes que filmam quase sem patrocínio — afirma Dida, que também protagoniza “A bruta flor do querer”, com Andradina como coadjuvante.

Os dois se conheceram em 2005, na universidade, onde cursaram Cinema. Fizeram três curtas, entre eles o polêmico “A triste história de Kid Punhetinha”, exibido em Gramado em 2012. Voltaram este ano com uma trama contada em narrativa experimental, cheia de metalinguagem ao falar dos meandros da feitura de um longa no Brasil. Na trama, o recém-formado Diego desiste do sonho de ser cineasta e resolve ganhar a vida dirigindo filmagens de casamentos e aniversários. Mas a paixão por uma atendente de sebo muda os rumos de sua vida e do filme. O longa larga o experimentalismo à moda dos cults de Godard para virar uma espécie de “Brilho eterno de uma mente sem lembranças” (2004), de mãos dadas ao ultrarromantismo, mas carregado de cenas de nudez e consumo de drogas.

Principais premiados

FILME

“Tatuagem”, de Hilton Lacerda.

DIRETOR

Dida Andrade e Andradina Azevedo, por “A bruta flor do querer”

ATOR

Irandhir Santos, por “Tatuagem”

ATRIZ

Leandra Leal, por “Éden”

COADJUVANTES

Clarisse Abujamra e Walmor Chagas, por “A coleção invisível”

ROTEIRO

Domingos Oliveira, por “Primeiro dia de um ano qualquer”

DIREÇÃO DE ARTE

“Até que a Sbórnia nos separe”

 

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http://www.estadao.com.br/noticias/arteelazer,bruno-barreto-nega-que-flores-raras-seja-um-filme-sobre-homossexualidade,1064775,0.htm

Bruno Barreto nega que 'Flores Raras' seja um filme sobre homossexualidade

Longa trata da relação de Elizabeth Bishop e Lota de Macedo Soares

16 de agosto de 2013 | 20h 32
 
 
 
Luiz Carlos Merten - Gramado - O Estado de S. Paulo

Em Gramado, onde abriu o 41.º Festival de Cinema com Flores Raras, Bruno Barreto não se cansou de repetir que seu filme não é sobre homossexualisdade, embora baseado na história da ligação entre a arquiteta Lota de Macedo Soares e a poeta norte-americana Elizabeth Bishop. Flores Raras, já está em cartaz em salas de todo o Brasil, muito provavelmente para retomar/aprofundar essa discussão.

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Divulgação
Miranda Otto e Gloria Pires no filme

É curiosa a relação da crítica com o filme. Ninguém é mais crítico com o próprio trabalho que Barreto. Ele deve sua popularidade a Dona Flor e Seus Dois Maridos, que até recentemente –Tropa de Elite 2  – ostentava o título de maior bilheteria do cinema brasileiro. Para Bruno, porém, seus melhores filmes – os que ele coloca acima da média – são O Romance da Empregada, Atos de Amor (nos EUA) e Ônibus 174. Talvez, como Barreto diz, no futuro venha a integrar Flores Raras ao lote. Para os que não gostam de seu cinema – nem desses filmes –, Flores Raras é o melhor filme do diretor.

Não é – mas tem cenas fortes. E já que ele diz que não é sobre homossexualidade, o público pode muito bem se perguntar sobre o que é, então? Ele responde. “Minha mãe (a produtora Lucy Barreto) comprou os direitos e aceitei dirigir, mas durante muito tempo pensei no que seria o tema. É um filme sobre perdas. Baseia-se numa inversão dramatúrgica, a mulher forte que vai se enfraquecendo (Lota) e a fraca que termina por impor sua força (Elizabeth)”, diz o diretor.

Uma cena, logo no começo do filme, prenuncia a mudança. Lota acolhe em sua casa a amiga da companheira. A personagem parece a lésbica de carteirinha – um trator. Assusta a reprimida Elizabeth com sua expensão, mas, de repente, a gringa joga a cabocla na parede, a abraça por trás e solta sua cabeleira. Lota abre-se como uma flor – ela que, como arquiteta paisagista, trabalha tanto com flores – e prenuncia a fragilidade que ainda parece distante.

Gostar ou não gostar do filme e das personagens será uma escolha ou viagem íntima que o espectador terá de fazer. Lota é reacionária, apoia e comemora, para espanto de Elizabeth, o golpe militar. Termina isolada. Mas isso, que faz parte da realidade da história, vem bem depois. As melhores cenas do filme são duas cenas que vêm lá pelo meio. Lota compra uma criança para satisfazer o desejo da ex-companheira de ser mãe. Compra – vai lá, toma o bebê, dá o dinheiro, com a mais aparente, ou completa, das insensibilidades. A cena termina no olhar da mãe que cedeu, que vendeu – para poder dar de comer aos outros filhos. Emenda-se com outro olhar – o de Elizabeth, criança, quando vê a mãe ser arrancada dela e levada como bicho, numa carrocinha que parece de animais, para o manicômio, onde morre. O próprio Bruno Barreto concorda que, inconscientemente, talvez, pode muito bem ter feito o filme por essas duas cenas-chave.

A jornalista Marta Goes escreveu uma peça – Flores Raras – baseada no assunto, ou na ligação de Lota e Elizabeth. Bruno Barreto lhe faz um agradecimento, mas seu filme não se baseia na peça e sim, no livro Flores Raras e Banalíssimas, de Carmem Lúcia de Oliveira. A história tem a estrutura de um melodrama. “Não seria diferente se a história de amor fosse entre um homem e uma mulher.” Sua crítica, tênue, à elite que encampou o golpe militar se faz por meio da perplexidade no olhar de Elizabeth. É um filme muito certinho, limpo, com excesso de música. Bruno defende cada uma de suas escolhas, mas não polemiza. Ele só rebate quando o repórter cita a maneira como mostra o processo de criação de Elizabeth Bishop e o compara às cenas de criação em Brilho de Uma Paixão, de Jane Campion, sobre o romance entre o poeta John Keats e a jovem Fanny Browne. “Aquilo é tudo que eu não queria”, diz o diretor, com veemência.

FLORES RARAS
Direção: Bruno Barreto. Gênero: Drama (Brasil/2013, 118 minutos). Classificação: 12 anos.

 

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Bons Tempos, hein?

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PIB: 13 %            oferrao.atarde.uol.com.br               PIB: 0,9 %

E ainda tem gente que esqueceu ou desconhece os bons tempos do Governo Militar e hoje o critica. Comparem com os dias de hoje!

 

Escracho

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O Palácio do Planalto amanheceu com uma faixa no topo do prédio:

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