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Poesias-->FUNDÃO -- 07/12/2009 - 17:07 (MIGUEL EDUARDO GONÇALVES) |
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FUNDÃO-
Na arte do viver, o nascimento Por acerto do céu, me validou Pois foi que então por mim me fiz momento Silêncio que ninguém reivindicou
O tempo assim falou, jogou-se em flores Já sei donde advém estado igual Da estrela que no céu enquanto fores A forma em que se viu tal ritual
Efêmero querer tão pertinaz Areia e terra e pó nem repartidos Mistura que o amor o mundo faz Bom, n’alguns ligeiros voos pressentidos
O edifício do bem e adolescente O mais que pode ser não sei ainda A música se fez como torrente E acaba de fundir minha moringa
Miguel-
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