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Poesias-->Lígia 2 -- 11/12/2009 - 01:49 (Pedro Ivo Ravagnani) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
São tão claras as lembranças

De como o vento zunia enquanto galopava pelos tacos

Das distâncias que cobria sem reclamar

Dos cabelos escuros e daquela ignorância



As manhãs eram claras

E as noites infindáveis

O rosto era limpo

E as mãos, ágeis.



Como se agora

O medo de falar,

Do beijo, do telefone.



Ainda vem na memória

As mãos frias que tremiam enquanto seguravam um momento

A voz tímida e rouca

Dos fios loiros que pendiam pelos ombros



Hoje, defronte ao espelho

O dia amanhece escuro

As tardes são cansativas

E não se carregam como costumavam.



Minha cabeça já não é toda castanha

Nem tão ignorante

Não encontro em mim aquele Andaluz

De crina curta.



Mas busco neste tronco

O resto daquela força

Para que a trote supere todo o milhar,

(Nem que cresça a dois)

Para no fim do caminho,

Desgastado e com sede,

Ser de novo aquelas lembranças.



Porque você ainda é o mesmo sonho

Ou verdade

Que me apaixonei.
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