Quando o Amor vier, em alarido,
Gritando novas canções
Ou em ecos de indignação,
Fazendo o povo rebelar-se,
Estarei lá.
É no meio do Amor
Que , sempre, deverei estar.
É no meio do Amor
Que hei de me expressar.
E, quando todos se esconderem
E sozinho o Amor aquietar-se,
É no meio do Amor
Que o meu grito há de se revelar.
E o seu aroma a explodir,
Em mim, há de realizar-se.
Porque a minha vida é assim:
Somente no meio do Amor
Consegue ser, prosseguir, ficar. |