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Artigos-->ESCOLAS E FUTILIDADES -- 15/12/2002 - 09:31 (KARDO NAVALHA) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
ESCOLAS E FUTILIDADES”



O governo tem procurado humanizar as escolas com atividades de fins de semana. Quais atividades: -abrir o portão da quadra para meia dúzia jogar bola. A educação física das escolas, atualmente, não passa da corda e da bola. O “despreparo” no setor é imenso e a culpa vem das oficinas pedagógicas que, mais cabide de que profissionalismo, empurram tudo com a barriga. Por outro lado, os diretores distantes da realidade social brecam tudo que os professores queiram fazer pela clientela. As escolas públicas de hoje gastam mais dinheiro com futilidades do que com a educação dos seus alunos. Nesta prodigalidade, as APMs tem até editado carnês de contribuição mensal “espontânea ”.Se procurarmos numa escola brinquedoteca, material pedagógico de uso dos alunos, não encontraremos. Se o aluno procurar gibi, jornal, discoteca infantil, jogos de mesa, vídeo-game, liptop, não encontrarão. As bibliotecas, com livros endereçados pelo governo federal e pelo PNLD não chegam democraticamente ao alunado. Quando a escola mantém biblioteca, acha um jeito de cobrar a “taxa de manutenção ” para curtos empréstimos. Fala-se tanto em verba de educação, mas a educação de hoje vive mais para a punição. Tudo se proíbe dentro da escola. Nada é franqueado para que a escola seja comunitária , gostosa e tenha o prazer de receber bem e cuidar bem por toda a vida. Vivemos na temporada das grades, portões eletrônicos, portões fechados e descortesia educacional. Falamos em paz e pregamos a desconfiança. Acreditam que cercar com grades, fiação elétrica, alarmes é ter segurança. Segurança é acima de tudo pregar direitos e deveres para educar e delimitar o limite social de cada um. Nas escolas de hoje, os diretores são mestres de álibis, com relação a educação em todos os sentidos. O pior é que, funcionários são “robotizados” para tratar mal a clientela. Falam o que mandam seus diretores. Julgam-se donos da educação. A sociedade de hoje tem sido o espelho de nossas escolas públicas, tanto que o MEC já fala em reciclar os diretores para o desempenho de suas funções. Não podemos sacrificar o professorado e acreditar que, a família põe os filhos na escola e esquecem-se do seus deveres pelo excesso da jornada de trabalho. Os diretores por sua vez – com esse conceito - colocam os alunos na salas de aula e esquecem-se de ajudar no pedagógico. Dizem sempre:- o problema é do professor. Sabemos que coordenadores pedagógicos são ninguém nas escolas públicas. Há muito PCP na função sem vocação ou talento. No correr dos anos muitos “deixaram” de ser para que a direção colocasse gente de sua “afinidade”, parentes, antigos vice-diretores, aposentados. São apenas carapinas administrativos do que profissional de sua área. Enquanto, isto “doutores” palestram, palestram e cantam “ O que é o que é ”... Os aposentados em projetos ( eforço, recuperação de ciclo, classe especial ) tomam o lugar dos desempregados. Jogo de direção. As escolas gastam muito com ferragens, portões, fiação... Não gastam com músicas nas salas, no pátio e cortesia social. O alunado fica no cuspe e giz. O professor em sua sala nunca vê as publicações que a escola recebe. Os diretores não colocam coisa alguma para leitura coletiva. Guardam tudo em seus armários e ao final do ano jogam no lixo do jeito que vieram. Na escola cidadã, na escola da família, na escola para todos sempre há contradições administrativas.... Houve tempo que era proibido proibir. Como algumas funções da educação são cabides de emprego sem direito a substituições, aceita-se o modelo do jeito que está e não do que precisaria ser. ( Kardo Navalha)



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